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Enfermeiros da Santa Casa de Misericórdia paralisam atividades devido a atrasos salariais

Enfermeiros da Santa Casa de Misericórdia paralisam atividades devido a atrasos salariais

Foto: Divulgação

Na manhã desta sexta-feira (22), quem buscou atendimento na Santa Casa de Misericórdia, em Fortaleza, encontrou as atividades paralisadas, pois os enfermeiros e outros colaboradores da instituição filantrópica protestam contra atrasos salariais, que já ultrapassam 20 dias. Funcionários de diversos departamentos aderiram à mobilização, impactando o atendimento e deixando pacientes sem serviços essenciais.

Representantes sindicais afirmaram que os problemas financeiros da instituição não são recentes. Segundo Quintino Neto, do Sindsaúde, os trabalhadores enfrentam atrasos frequentes desde o ano passado, incluindo o não recebimento do adicional de férias desde julho. “Esse mês enfrentamos novamente atrasos salariais de mais de 20 dias. Infelizmente, esse problema é recorrente”, destacou o colaborador.

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O provedor da Santa Casa, Vladimir Spinele, atribuiu os atrasos à falta de repasses financeiros por parte da Prefeitura de Fortaleza. “Estamos em uma situação delicada, com mais de R$ 5 milhões a receber. Os recursos que recebemos são destinados a salários, medicamentos e alimentos, mas são insuficientes devido à defasagem da tabela SUS. Precisamos de uma complementação orçamentária do município e do estado para garantir a sustentabilidade da instituição”, explicou.

Telma Cordeiro, do Sindicato dos Enfermeiros, relatou que a falta de cirurgias é outra questão crítica. “Estamos sem realizar cirurgias desde agosto do ano passado. Somos referência em áreas como oncologia, urologia e proctologia, mas hoje deixamos de realizar mais de 50 procedimentos por dia”, lamentou.

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Santa Casa de Misericórdia tem atividades paralisadas devido a atrasos salariais

A Santa Casa é responsável por 70% de procedimentos de média complexidade, mas enfrenta dificuldades devido à defasagem de valores pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A instituição aguarda um posicionamento da Prefeitura de Fortaleza e do Governo do Ceará para resolver a situação, que afeta tanto os trabalhadores quanto os pacientes.

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