Em meio à transição de governo, o prefeito eleito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), deu início à definição dos primeiros nomes para compor a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) no biênio 2025/2026. O petista confirmou o apoio ao vereador Léo Couto (PSB) como candidato à presidência da Casa, fortalecendo a articulação de sua base aliada.

“É com imensa honra e alegria que recebo o apoio do prefeito Evandro para a presidência da Câmara Municipal. Esse gesto reafirma a confiança depositada em mim, o que fortalece ainda mais a nossa determinação em contribuir para o desenvolvimento de Fortaleza. Reconheço que este é um momento de diálogo, construção coletiva e alinhamento com os colegas para o que for melhor para a nossa cidade”, declarou Léo Couto.

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Além de Léo Couto, outro nome anunciado para integrar a chapa da Mesa Diretora foi o do vereador Adail Júnior (PDT), que ocupará o cargo de 1º vice-presidente. Segundo Evandro Leitão, as demais posições e as comissões ainda serão discutidas com os parlamentares da base.

Enquanto isso, a oposição busca articulações para apresentar uma chapa própria. O deputado federal e ex-candidato a prefeito, André Fernandes (PL), afirmou que chegou a um consenso com os cinco vereadores eleitos do PL (Bella Carmelo, Julierme Sena, Marcelo Mendes, Inspetor Alberto e Priscila Costa) para lançar uma candidatura contrária à indicação de Evandro. Apesar disso, fontes da Câmara avaliam como pouco provável que esse movimento ganhe tração suficiente para competir com a força da base governista.

A composição da Mesa Diretora é um passo crucial para a governabilidade de qualquer gestão municipal. Com uma base sólida e nomes experientes, Evandro Leitão busca garantir estabilidade e alinhamento com sua agenda política. Por outro lado, a movimentação da oposição evidencia que o novo governo terá desafios para conquistar o consenso em um cenário político marcado pela pluralidade de forças.

O resultado final das articulações será um indicativo do equilíbrio de poder na Câmara e um reflexo da relação entre o Legislativo e o Executivo nos próximos anos.

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