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Investigado por compartilhar pornografia infantil no Ceará escondeu celular em aparelho sanitário

Foto: Divulgação / PF

Um dos cearenses investigados na Operação Inocência Protegida VII, da Polícia Federal (PF), por suspeita de compartilhar pornografia infantil na internet, tentou esconder o próprio celular na caixa do aparelho sanitário, para despistar os agentes. O celular, no entanto, foi localizado pelos policiais, que cumpriam mandado de busca e apreensão.

No total, a PF investiga o compartilhamento do conteúdo ilícito em 41 linhas telefônicas, por meio de aplicativos de mensagens instantâneas, incluindo três no estado do Ceará. Com isso, a partir de representação da PF, foram expedidos pela Justiça Federal três mandados de busca e apreensão, cumpridos em residências nas cidades de Fortaleza, Itapipoca e Aracati.

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A Operação Inocência Protegida VII foi deflagrada na manhã desta terça-feira (26). Durante as buscas, policiais federais recolheram dispositivos eletrônicos, mídias digitais e outros materiais que serão submetidos à análise pericial, de modo a aprofundar as investigações.

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Conforme a apuração da PF, o conteúdo ilícito era compartilhado em grupos nas plataformas WhatsApp e Telegram. A ação foi realizada com base em informações recebidas por meio do portal Comunica PF, que reportaram crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes.

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A investigação teve início após o recebimento de capturas de tela que evidenciavam a prática de crimes em grupos virtuais. Foram identificadas 41 linhas telefônicas aparentemente envolvidas na disseminação de material ilícito, sendo três delas relacionadas ao estado do Ceará.

Os investigados poderão responder, em tese, pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil, previstos nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, cujas penas podem alcançar 10 anos de reclusão, além da possível apuração de outros delitos mais graves.

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A Operação Inocência Protegida VII reflete o compromisso da Polícia Federal em proteger a infância e combater, de forma rigorosa, os crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, especialmente no ambiente virtual.

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