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Mais da metade das vacinas disponibilizadas de mpox no Ceará foram aplicadas

Mais da metade das vacinas disponibilizadas de mpox no Ceará foram aplicadas

Foto: Reprodução

No Ceará, a Secretaria da Saúde (Sesa) recebeu três mil doses das vacinas contra a mpox, mas apenas 1.775 foram aplicadas até 25 de novembro de 2024, incluindo 1.143 primeiras doses e 632 segundas doses. No entanto, de todo o público-alvo, apenas 18,3% das Pessoas Vivendo com HIV/Aids (PVHA) no Brasil foram vacinadas contra a mpox, de acordo com um estudo publicado na Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn).

Os números são preocupantes, especialmente porque o estado registrou 1.610 casos de HIV e 746 de Aids em 2023, segundo a Planilha de Notificação Semanal (PNS). Atualmente, o Ceará possui 368 doses em estoque, destinadas à segunda aplicação de pessoas que já iniciaram o esquema vacinal.

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A vacina contra a mpox não faz parte do Calendário Nacional de Imunização, e a Sesa aponta o desabastecimento mundial como um dos principais entraves. Essa limitação fez com que a estratégia de vacinação fosse direcionada a grupos prioritários, como pessoas vivendo com HIV/Aids e profissionais de laboratório. Além disso, muitas pessoas do público-alvo permanecem sem imunização por falta de novas campanhas de vacinação.

A Sesa confirmou que, no momento, não há previsão para novas campanhas de vacinação contra a mpox. Isso significa que pessoas que ainda não tomaram a primeira dose continuarão desprotegidas, agravando a vulnerabilidade de grupos prioritários a doenças oportunistas.

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Com a alta nos casos de HIV/Aids e limitada adesão à vacinação contra a mpox, especialistas reforçam a necessidade de ampliar os estoques de imunizantes. Além disso, implementar ações de conscientização para proteger a população em maior risco.

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