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Operação policial desarticula grupo que aplicava golpes com falso alvará judicial

Operação policial desarticula grupo que aplicava golpes com falso alvará judicial

Foto: Reprodução

Uma operação conjunta das Polícias Civis do Ceará (PCCE) e do Amazonas (PCAM) resultou na prisão de 11 pessoas e no cumprimento de 48 mandados judiciais nesta terça-feira (26/11). A ação, batizada de “Attornatus Falsus”, teve como objetivo desmantelar um esquema de fraudes financeiras envolvendo a falsificação de alvarás judiciais e lavagem de dinheiro.

A ofensiva policial aconteceu nas cidades de Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba, no Ceará, como parte de uma mobilização nacional contra fraudes, coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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No total, foram cumpridos 20 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão, além da realização de bloqueios em 184 contas bancárias ligadas ao grupo criminoso. Entre os presos, estão sete mulheres e quatro homens. Durante a operação, também foram apreendidos documentos, equipamentos tecnológicos e uma quantia em dinheiro.

De acordo com as investigações, os suspeitos simulavam ser advogados para falsificar alvarás judiciais, que eram usados para realizar transferências fraudulentas de valores para contas controladas pelo grupo. Os recursos eram posteriormente lavados por meio de operações financeiras sofisticadas.

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Operação policial desarticula grupo que aplicava golpes com falso alvará judicial

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Os envolvidos agora respondem por crimes de estelionato qualificado por fraude eletrônicaorganização criminosa e lavagem de dinheiro. Eles foram conduzidos a unidades policiais e estão à disposição da Justiça.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública orienta a população a verificar a autenticidade de documentos judiciais e a cautela em transações financeiras, reforçando a importância de confirmar a procedência junto às autoridades competentes.

A polícia destaca que a colaboração da sociedade é fundamental para o avanço das investigações e a identificação de outros envolvidos no esquema. Denúncias podem ser feitas pelos seguintes canais:

O sigilo e o anonimato são garantidos.

O nome da operação, que significa “falso advogado” em latim, faz referência à principal estratégia do grupo: se passar por representantes legais para enganar vítimas e instituições, utilizando táticas de engenharia social.

As investigações continuam para garantir a plena responsabilização dos envolvidos e prevenir novos crimes.

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