O Ceará enfrenta um aumento de casos de Covid-19 desde outubro, com 599 confirmações registradas na semana epidemiológica 47 (17 a 23 de novembro). No período, a positividade dos testes atingiu 27,8%, e mais da metade das ocorrências (54%) foram em Fortaleza. Especialistas apontam que a circulação das subvariantes da Ômicron, XEC e LP.8.1, está contribuindo para a alta de casos no estado.
Para conter o avanço do vírus, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) reforça a importância da vacinação, especialmente entre os grupos de risco. A vacina disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) é monovalente, atualizada para variantes em circulação, e pode ser administrada tanto para quem ainda não foi imunizado quanto para quem precisa de doses de reforço.
Os grupos prioritários para a vacinação incluem:
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- Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Pessoas com deficiências permanentes ou imunocomprometidas;
- Moradores de instituições de longa permanência;
- Gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde e pessoas com comorbidades;
- Populações indígenas, quilombolas, ribeirinhos, em situação de rua ou privadas de liberdade.
Quem não recebeu nenhuma dose da vacina pode ser imunizado com uma dose única do novo imunizante. Já os grupos prioritários devem seguir cronogramas específicos: idosos, gestantes e imunodeprimidos precisam de reforço semestral; os demais, uma vez por ano.
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A imunização infantil preocupa as autoridades. Apenas 48% das crianças no Ceará têm o esquema vacinal completo. Para proteger esse público, é recomendada uma primeira dose a partir dos seis meses de idade, com a segunda administrada após um intervalo de quatro semanas.
Na capital, as doses estão disponíveis em dois postos de saúde:
- Posto Mattos Dourado (Bairro Edson Queiroz);
- Posto Miriam Porto Mota (Bairro Dionísio Torres).
Rui de Gouveia, gerente da célula de vigilância epidemiológica de Fortaleza, reforça a necessidade de manter a vacinação atualizada e seguir medidas preventivas. “Além de se vacinar, é importante que todos mantenham as principais ações de controle, como evitar locais fechados, isolar-se ao sentir sintomas e reduzir aglomerações”, destacou.
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