CASO SEMELHANTE

Catamarã afunda em Maragogi: há 5 anos, cearenses morreram em acidente semelhante

No dia 27 de julho de 2019, um grave acidente com um catamarã deixou duas mulheres cearenses mortas na Praia de Maragogi

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13 de dezembro de 2024
Portal GCMAIS

Nesta sexta-feira (13), um catamarã com 47 pessoas afundou na Praia de Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas. A embarcação virou na Praia de Barra Grande enquanto seguia em direção às famosas piscinas naturais da região. O incidente resultou na morte do turista Silvio Bispo Romão, de 76 anos, de São Paulo e que estava hospedado em um resort de Pernambuco. Há cinco anos, ocorreu um acidente semelhante envolvendo um catamarã em Maragogi e que resultou na morte de duas turistas cearenses.

Catamarã afunda em Maragogi: há 5 anos, cearenses morreram em acidente semelhante
Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

No dia 27 de julho de 2019, um grave acidente com um catamarã deixou duas mulheres cearenses mortas na Praia de Maragogi. As vítimas foram identificadas como Maria de Fátima Façanha da Silva, de 65 anos, e Lucimar Gomes da Silva, de 69 anos. O incidente ocorreu após a embarcação colidir com uma pedra em uma área não autorizada para visitação, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Cerca de 60 pessoas estavam a bordo do barco, incluindo dois palestrantes e seis tripulantes vinculados à empresa responsável pela operação. O capitão Falcon, do Corpo de Bombeiros, informou que não há relatos de desaparecidos, mas a corporação segue em contato com a empresa para confirmar a informação.

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Por meio de nota, a Prefeitura de Maragogi afirmou que o acidente ocorreu em uma área onde a visitação é proibida e que o proprietário da embarcação já havia sido autuado anteriormente por realizar passeios clandestinos. A administração municipal destacou que o responsável pela embarcação insistiu em operar irregularmente, desobedecendo normativas legais e ignórando determinações do Ministério Público. A Associação dos Proprietários de Catamarãs de Maragogi (APCM) também divulgou um comunicado em que reforça a ilegalidade da operação. Segundo a APCM, o catamarã envolvido no acidente não possuía autorização para o transporte de passageiros rumo às piscinas naturais, atuando de forma clandestina.

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Acidente em Maragogi: Catamarã afunda com 47 pessoas

De acordo com Diego Vasconcelos, secretário municipal de Turismo, a embarcação envolvida no acidente não estava registrada no Cadastro Único Digital de Prestadores de Serviços de Turismo, uma exigência legal para operação na área. Embora o proprietário tivesse outra embarcação devidamente regularizada, esta apresentava irregularidades que agora estão sendo investigadas. Vasconcelos também mencionou que não havia confirmação sobre o uso de coletes salva-vidas pelos passageiros no momento do naufrágio.

Testemunhas relataram que jangadeiros e pilotos de lanchas nas proximidades foram os primeiros a prestar socorro, retirando os passageiros do mar e oferecendo assistência imediata. As operações de resgate foram lideradas pelo Corpo de Bombeiros.

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