O catamarã que afundou em Maragogi, na manhã desta sexta-feira (13) e levava 47 turistas e três tripulantes, não tinha licença para realizar passeios. A informação é da Secretaria de Turismo. Em nota, a Prefeitura de Maragogi revelou que a embarcação envolvida no acidente já havia sido autuada anteriormente por passeios clandestinos e estava em uma área onde a visitação é proibida. A Associação dos Proprietários de Catamarãs de Maragogi confirmou que a embarcação operava de forma irregular.
Embora possuísse a documentação exigida pela Marinha, o catamarã não estava inscrito no Cadastro Único dos Prestadores de Serviço do Município, um registro obrigatório para operações na área. O prefeito Fernando Sérgio Lira (PP) comentou que o programa “Maragogi Vai de Boa”, que visa regularizar o tráfego e limitar o número de alvarás, foi adiado para após a estação de verão devido a pedidos do setor turístico.
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A Secretaria de Turismo de Maragogi acionou um Comitê de Crise para prestar suporte às vítimas e seus familiares.
Confira a nota da Secretaria de Turismo na íntegra;
De acordo com informações preliminares, a embarcação não está registrada no Cadastro Único Digital de Prestadores de Serviços de Turismo, requisito obrigatório para a operação de passeios náuticos em nossa região. Reforçamos nosso compromisso com a segurança e a regularidade das atividades turísticas em Maragogi e informamos que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para apurar as responsabilidades e garantir o cumprimento rigoroso das normas e regulamentos. Imediatamente após o ocorrido, todas as medidas de emergência foram acionadas. Até o momento, todos os passageiros foram resgatados com vida e estão recebendo atendimento especializado pela equipe médica da UPA de Maragogi, com o apoio do Corpo de Bombeiros. O suporte médico e assistencial está sendo prestado de forma integral e prioritária a todos os envolvidos. As autoridades competentes já iniciaram as investigações para esclarecer as causas do incidente e assegurar a segurança de todos os usuários. Paralelamente, o Comitê de Crise da Prefeitura foi acionado e está atuando de forma integrada para monitorar a situação em tempo real, prestando suporte ágil e eficaz às vítimas e aos seus familiares. Continuaremos mantendo a população informada sobre o andamento das apurações e reiteramos nosso compromisso com a segurança, a qualidade e o bem-estar de todos que visitam Maragogi.
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A Capitania dos Portos de Alagoas iniciou as diligências no local do acidente e abriu um inquérito administrativo para apurar as causas do naufrágio. A Polícia Civil também investiga o caso e intimou o proprietário da embarcação a depor, junto com os tripulantes e passageiros. A corporação busca entender se houve negligência, especialmente em relação ao uso de coletes salva-vidas.
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