QUADRO DE SAÚDE

Lula deixa UTI, segue lúcido e realiza caminhadas no hospital, afirma boletim médico

A previsão é que Lula possa retornar a Brasília na próxima semana

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13 de dezembro de 2024
Portal GCMAIS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e passou para cuidados semi-intensivos no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Segundo boletim médico divulgado nesta sexta-feira (13), o chefe do Executivo está “lúcido, orientado, alimentou-se normalmente e realizou caminhada pelos corredores”. A previsão é que Lula possa retornar a Brasília na próxima semana.

Lula deixa UTI, segue lúcido e realiza caminhadas no hospital, afirma boletim médico
Foto: Ricardo Stuckert /PR

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“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sob cuidados semi-intensivos. Segue lúcido e orientado, alimentou-se normalmente e realizou caminhada pelos corredores. O presidente continua sob acompanhamento da equipe médica liderada pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e pela Dra. Ana Helena Germoglio”, informa o boletim oficial.

Após dias na UTI, Lula agora recebe monitoramento intermitente, característica da fase semi-intensiva. Nesse estágio, parâmetros como pressão arterial, frequência cardíaca e respiração são acompanhados com menor frequência. Segundo o médico intensivista Alberto Mendonça Pires, a mudança reflete a evolução do quadro clínico do presidente.

“Na semi-intensiva, a monitorização é feita em intervalos maiores, ao contrário do acompanhamento contínuo na UTI. Isso significa que o paciente não necessita de intervenções médicas frequentes”, explicou Pires, que é coordenador de UTI do Hospital Santa Lúcia, em Brasília.

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Cirurgia e recuperação

Lula foi internado após sentir dores de cabeça e indisposição na última segunda-feira (9). Transferido para São Paulo, passou por uma cirurgia de emergência para drenagem de um hematoma intracraniano. O procedimento ocorreu sem complicações, e o presidente manteve-se lúcido e conversando, conforme informado no primeiro boletim médico.

A hemorragia foi consequência de uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada, em 19 de outubro. Na ocasião, o presidente sofreu um ferimento na cabeça, que exigiu cinco pontos de sutura. Após o acidente, viagens internacionais foram canceladas por orientação médica.

Na quinta-feira (12), Lula passou por outro procedimento, uma embolização da artéria meníngea média, para evitar novos sangramentos no local do hematoma. Segundo os médicos, o procedimento bloqueia o fluxo sanguíneo em subdivisões da artéria, reduzindo o risco de recorrência. O dreno colocado após a primeira cirurgia também foi retirado.

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