Sobe para 14 o número de desaparecidos após queda da Ponte do Estreito, entre Tocantins e Maranhão
Desabamento: quantos anos tinha a ponte de Estreito, Maranhão?
A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Maranhão e Tocantins, foi inaugurada em 1960, o que significa que, até o seu recente desabamento em 22 de dezembro de 2024, a ponte tinha 64 anos de idade. Esta estrutura era uma importante via de ligação entre as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, e fazia parte das rodovias BR-226 e BR-230, além de ser um ponto crucial para a Ferrovia Norte-Sul.
Contexto histórico da ponte de Estreito, no Maranhão
A construção da ponte foi um marco significativo na infraestrutura da região, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias entre os dois estados. Com um comprimento total de 533 metros, a ponte era projetada para suportar um tráfego intenso, incluindo veículos pesados. Contudo, ao longo dos anos, a ponte começou a apresentar sinais de deterioração, especialmente devido ao aumento do fluxo de caminhões e outros veículos pesados que transitavam por ela.
O desabamento
No domingo, dia 22 de dezembro de 2024, durante à tarde, parte do vão central da ponte desabou enquanto veículos ainda estavam atravessando. Relatos indicam que pelo menos três caminhões caíram no rio Tocantins no momento do colapso. O acidente resultou em pelo menos uma morte confirmada e várias pessoas desaparecidas. O governador do Tocantins e outras autoridades lamentaram o ocorrido e iniciaram operações de resgate para localizar eventuais vítimas.
Condições da estrutura
Antes do desabamento, havia preocupações crescentes sobre a segurança da ponte. Um vereador local estava gravando um vídeo sobre as condições precárias da estrutura quando o colapso ocorreu. Ele mencionou rachaduras visíveis e a incapacidade da ponte em suportar o tráfego atual. Os relatos indicam que a ponte não estava mais em condições adequadas para o volume de tráfego que enfrentava diariamente.
Importância regional
A Ponte Juscelino Kubitschek não era apenas uma estrutura física; ela simbolizava a conexão entre comunidades e o desenvolvimento econômico regional. Sua construção permitiu uma maior integração entre o Maranhão e Tocantins, facilitando o comércio e o deslocamento de pessoas. A interrupção dessa ligação devido ao desabamento representa um desafio significativo para as economias locais e para a mobilidade dos cidadãos.
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