O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está considerando impor novas sanções ao setor de energia da Rússia em suas últimas semanas no cargo. A decisão, que ainda está sendo discutida, teria como objetivo intensificar a pressão financeira sobre o governo de Vladimir Putin, segundo fontes que acompanham o tema e pediram anonimato. A informação está publicada na edição desta quarta-feira (25) do The Washington Post.
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Joe Biden x Rússia
As sanções propostas miram diretamente a chamada “frota sombria” — navios internacionais que transportam petróleo russo para países fora do bloco ocidental. Além disso, a nova rodada de penalidades pode incluir exportadores de petróleo russo que, até agora, não haviam sido atingidos pelas restrições impostas pelos EUA e seus aliados. Outra possibilidade é a revogação de licenças que permitem aos bancos processar transações relacionadas à energia russa.
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Impacto político e econômico
Caso sejam implementadas, essas medidas poderiam consolidar o legado econômico e de política externa de Biden. Elas reforçariam sua postura de líder na mobilização dos aliados ocidentais contra a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022.
Por outro lado, Biden busca entregar uma economia estável ao presidente eleito Donald Trump. Um movimento abrupto no setor de energia poderia desencadear um novo aumento nos preços, como ocorreu no início de sua administração. A decisão também forneceria à equipe do próximo presidente um maior poder de negociação para avançar em conversas sobre a guerra na Ucrânia.
Analistas observam que as sanções, caso aprovadas, podem ter repercussões globais, especialmente no mercado de energia, intensificando os debates sobre segurança energética e diplomacia internacional.
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