Um detento foi atacado e morto por outros presos na Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Clodoaldo Pinto (CCPL II), no município de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), no Ceará.
Conforme informado, ele foi agredido severamente por integrantes da mesma organização criminosa de que ele fazia parte. As autoridades creem que esteja acontecendo um “racha” dos grupos criminosos, intensificando os conflitos entre os integrantes.
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Detento é atacado e morto por outros presos em unidade prisional de Itaitinga, no Ceará
O homem teria aproximadamente 35 anos de idade, sendo conhecido como Paulinho Pajuçara. Não há informações sobre identificação formal, até o momento. Ele teria sido agredido pelos outros detentos durante o retorno do banho de sol.
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Secretaria da Administração Penitenciária
Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização informa que internos pertencentes a uma facção de origem cearense aproveitou o retorno do horário de banho de sol da Unidade Prisional Itaitinga 2 e agrediram um interno também pertencente a essa mesma organização criminosa. Os policiais penais de plantão interviram de imediato na ocorrência, os profissionais de saúde da unidade prestaram o socorro necessário, mas foi constatado o óbito do interno agredido. A SAP esclarece que todos os internos envolvidos no ato foram encaminhados para a delegacia de polícia para a efetivação de flagrante do crime de homicídio.
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O caso não é uma ocorrência isolada nas unidades prisionais do Ceará, com outra morte tendo sido registrada ainda este mês, na Unidade Prisional Professor José Jucá Neto (presídio UP-Itaitinga 3), no mesmo município. O detento, nesse caso, foi assassinado a facadas na manhã do dia 3 de dezembro. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), o crime foi cometido por um comparsa da mesma facção criminosa a que a vítima pertencia.
Ainda este ano, em outubro, a Justiça do Ceará decidiu que a mulher de um detento que morreu envenenado em um presídio cearense, em 2017, seria indenizada em R$ 50 mil, além do envio de pensão às filhas dela. O envenenamento ocorreu nas dependências da Casa de Privação Provisória de Liberdade IV (CPPL), em Itaitinga.
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