A morte da atriz Daniella Perez completa 32 anos neste sábado (28), ocasião em que Glória Perez, autora e mãe da vítima, relembrou o ocorrido nas redes sociais. “Não, o tempo não ameniza nada”, escreveu ela, publicando fotos de Daniella.
A jovem, à época com apenas 22 anos, hoje estaria com 54. Ela foi assassinada por Guilherme de Pádua, seu colega de elenco, e pela então esposa dele, Paula Thomaz, que a atacaram com 18 punhaladas.
O corpo de Daniella foi encontrado em um matagal na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, logo após ela ter saído das gravações da novela. Guilherme de Pádua foi condenado a 19 anos de prisão, mas cumpriu apenas uma parcela da pena.
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O caso
O crime chocou o país não apenas pela brutalidade, mas também pela relação entre a vítima e o assassino. Inicialmente, Guilherme de Pádua tentou se passar por um amigo enlutado, oferecendo condolências à mãe de Daniella, a autora Glória Perez. No entanto, as investigações rapidamente o incriminaram, após uma testemunha registrar a placa do carro usado no crime. Guilherme confessou a autoria do assassinato, alegando que agiu em um momento de raiva durante uma discussão.
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As circunstâncias do crime levantaram especulações sobre um possível ritual satânico, embora essa hipótese não tenha sido comprovada. O corpo de Daniella foi encontrado em um terreno baldio com indícios que sugeriam uma execução ritualística.
Em 1997, Guilherme foi condenado a 19 anos de prisão e Paula a 18 anos e 6 meses. Guilherme foi liberado após cumprir apenas 6 anos e 9 meses da pena.
A repercussão relacionada ao caso é creditada como um dos fatores que levaram a mudanças nas leis de homicídio no Brasil. Em resultado disso, o crime de homicídio qualificado foi incluído na Lei de Crimes Hediondos, que estabelece penas mais severas.
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