A vice-governadora e secretária da Proteção Social do Estado do Ceará, Jade Romero (MDB), adianta que a pasta estadual estará atuando conjuntamente com a secretaria municipal dessa mesma área, em Fortaleza. Segundo ela, trata-se de uma perspectiva “muito positiva”, uma vez que a titular da pasta municipal, na capital cearense, também é a vice – no caso, a vice-prefeita Gabriella Aguiar (PSD).

“Podemos também fazer parcerias para o fortalecimento dessa rede aqui na capital. Então a gente está aguardando, praticamente ontem foi o primeiro dia [da nova Prefeitura]”, disse ela, na manhã desta sexta-feira (3), em entrevista exclusiva para o jornalista Luiz Esteves, da TV Cidade Fortaleza.

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Jade assumiu a pasta da Proteção Social nos últimos dias, após a reforma do secretariado promovida pelo governador Elmano de Freitas (PT) – ela antes comandava a Secretaria das Mulheres, que agora é chefiada pela deputada estadual Lia Gomes (PDT).

As mudanças ocorrem em paralelo à chegada de Evandro Leitão (PT) à Prefeitura de Fortaleza, com o novo secretariado municipal. Na equipe, a nova vice-prefeita da capital cearense, Gabriella Aguiar (PSD), foi escolhida para comandar a Secretaria da Proteção Social do município.

Ainda durante a entrevista desta sexta-feira, Jade Romero destacou que a pasta estadual é estratégica para a gestão, uma vez que abriga programas como o Ceará Sem Fome, o Cartão Mais Infância e ações que garantem acesso a creches e brinquedopraças nos municípios.

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“Estamos falando de uma série de equipamentos de cidadania, geração de emprego e formação profissional”, ressaltou Jade, pontuando ainda que a nova função a permitirá acelerar a entrega de serviços essenciais à população mais vulnerável. Segundo ela, uma das prioridades será o fortalecimento do programa Ceará Sem Fome, que atualmente atende 53 mil famílias no estado. Ela destaca que, no âmbito do programa, desde o ano passado mais de R$ 250 milhões foram injetados na economia local, beneficiando especialmente pequenos negócios.

Ela ainda ressaltou a avaliação das políticas do Mais Infância, que já atende 150 mil famílias, e a implementação de novos equipamentos no campo da assistência social. “Não podemos falar de outras políticas enquanto existirem pessoas em situação de insegurança alimentar grave”, enfatizou, na ocasião.

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