Fortaleza deverá ter uma quadra chuvosa “de normal a acima da média” no ano de 2025, conforme adianta a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). A projeção vale não só para a capital, mas também para toda a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
Segundo Francisco Vasconcelos Júnior, pesquisador da Fundação, a apresentação detalhada sobre as perspectivas da meteorologia para a quadra chuvosa de 2025 será feita em 21 de janeiro. A quadra engloba os meses de fevereiro, março, abril e maio, quando as precipitações no estado do Ceará são mais intensas.
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O período da pré-estação, que corresponde aos meses de dezembro e janeiro, já vem desenhando resultados em outras regiões do estado. Entre o início da manhã da última segunda-feira (6) e o início da manhã desta terça (7), foram registradas chuvas em 51 municípios, com as maiores precipitações concentradas no sul do Ceará. Os principais destaques foram Santana do Cariri (155 milímetros), Crato (110 milímetros), Milagres (107 milímetros), Missão Velha (102 milímetros) e Mauriti (100,8 milímetros).
Segundo os profissionais da Funceme, não há qualquer sistema meteorológico maior influindo para essas precipitações, como Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN). Há, no entanto, formação de áreas de instabilidade.
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Comitê Integrado da Quadra Chuvosa
Nesta terça, representantes de órgãos municipais e estaduais se reuniram para o primeiro encontro do Conselho de Proteção e Defesa Civil de Fortaleza. O grupo de trabalho vai concentrar esforços para prevenir e solucionar as ocorrências por conta das chuvas na capital.
“Nós iremos monitorar, fazer um mapeamento das áreas de risco, iremos fazer um monitoramento meteorológico, nós vamos prestar assistência, enfim, fazer um trabalho de assistência, sobretudo para aquelas 89 áreas de risco. No momento que a quadra invernosa chegar, a nossa população não sofrerá tanto como ultimamente nos últimos anos temos observado”, pontuou o prefeito Evandro Leitão, na ocasião.
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O grupo de trabalho é coordenado pela Defesa Civil municipal, que faz a articulação entre os órgãos integrantes do Conselho. O tenente-coronel Haroldo Gondim, coordenador da Defesa Civil de Fortaleza, destaca que os trabalhos já iniciaram em 2 de janeiro, com as limpezas de canais e limpeza urbana. “Iremos agora ver como está a questão das regionais, como essas lagoas e canais de cada regional estão. A gente vai tentar traçar, ver quais são essas prioridades.”
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