O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desceu a rampa do Palácio do Planalto nesta quarta-feira (8), acompanhado por representantes dos Três Poderes e das Forças Armadas, para o ato simbólico “abraço à democracia” na Praça dos Três Poderes. A cerimônia marcou o primeiro aniversário dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, reafirmando o compromisso com a defesa da democracia.
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Durante o evento, Lula destacou a importância da união para preservar as instituições democráticas e prometeu que todos os responsáveis pelos atos antidemocráticos serão responsabilizados. “Estamos aqui porque a democracia venceu, e não permitiremos que a ditadura retorne”, afirmou.
Durante a cerimônia, foram reveladas mais de 20 obras de arte restauradas, danificadas durante os ataques à sede dos Três Poderes há dois anos, simbolizando o resgate cultural e político.
“Se ainda estamos aqui, é porque a democracia venceu”, declarou Lula. Em seu discurso, ele destacou os direitos que teriam sido suprimidos caso os golpistas tivessem obtido sucesso. O presidente prometeu punição para todos os envolvidos nos atos golpistas. “Todos vão pagar pelos crimes que cometeram. Todos”, destacou. Ele assegurou ainda o pleno direito de defesa aos acusados.
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Lula lidera “abraço à democracia” na Praça dos Três Poderes
Lula ressaltou a importância do momento. “Estamos aqui para dizer que estamos vivos e que a democracia está viva, ao contrário do que planejavam os golpistas de 8 de janeiro. Estamos unidos para afirmar: ditadura nunca mais. Caso contrário, muitos de nós talvez estivéssemos presos, exilados ou mortos, como no passado. E não permitiremos que aconteça outra vez”, afirmou o presidente.
O presidente também mencionou um suposto plano revelado em 2024, no qual quatro militares teriam conspirado para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, utilizando veneno ou medicamentos, no final de 2022. A fala reforçou a necessidade de justiça e reafirmou o compromisso com a democracia.
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