Com o início do período letivo, o aumento no número de infecções respiratórias em crianças, como gripe e resfriado, torna-se uma preocupação para pais e profissionais de saúde. A troca constante de vírus no ambiente escolar, especialmente entre crianças, pode agravar o quadro de quem já sofre com doenças respiratórias crônicas, como asma e rinite alérgica.
Conforme a pediatra Isabella Barreto, do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), é fundamental manter uma alimentação equilibrada e o calendário vacinal atualizado para prevenir complicações.
“Vacinas como a da gripe (Influenza), pneumocócica, meningocócica e contra a covid-19 são essenciais para proteger as crianças contra formas graves de doenças respiratórias”, reforça a médica.
>>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<<
Como evitar infecções respiratórias em crianças
- Sintomas que requerem atenção
Pais devem ficar atentos a sinais de complicações respiratórias, como dificuldade para respirar, chiados, febre alta persistente, recusa alimentar e mudanças no estado geral, como cansaço ou irritação. “Esses sintomas exigem atenção médica imediata”, alerta Barreto, que também recomenda manter crianças doentes em casa para evitar contágios.
- Cuidados no ambiente escolar
Além da vacinação, especialistas destacam a importância de cuidados no ambiente escolar. Locais arejados e livres de poeira, mofo e ácaros ajudam a prevenir crises em crianças com condições respiratórias crônicas.
- Vacinação: uma proteção ampliada
Ana Karine Borges Carneiro, coordenadora de Imunização da Sesa, ressalta que as vacinas disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde garantem a proteção das crianças e reduzem a circulação de doenças na comunidade. Entre as imunizações mais importantes estão:
Vacina contra coqueluche: doença grave que pode causar complicações neurológicas e sequelas permanentes, como surdez. Em 2024, o Ministério da Saúde recomendou a ampliação da vacinação para trabalhadores de creches e berçários.
Pentavalente: protege contra difteria, tétano, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b, bactéria responsável por infecções graves como meningite e pneumonia em crianças pequenas.
Vacina contra covid-19: essencial para crianças, especialmente porque apenas 44% delas estão com o esquema vacinal completo, conforme dados do Calendário Nacional de Vacinação de 2024.
“A vacinação não protege apenas os vacinados, mas também reduz a circulação de doenças, beneficiando toda a comunidade”, explica Carneiro.
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<
- Aglomerações aumentam o risco
As aglomerações típicas de creches e escolas favorecem a disseminação de vírus e bactérias. Por isso, vacinar as crianças é a forma mais eficaz de prevenir infecções, reduzir internações e proteger os mais vulneráveis.
A recomendação é clara: pais e responsáveis devem buscar as Unidades Básicas de Saúde para atualizar a caderneta de vacinação e garantir um início de ano letivo mais seguro e saudável para todos.
Leia também | MPU abre concurso com 152 vagas e salários de até R$ 13,9 mil; inscrições começam dia 13
>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<