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Auxílio Mãe Solteira: saiba como me cadastrar no CRAS para receber R$ 1.200 em 2025

Auxílio Mãe Solteira: saiba como me cadastrar no CRAS para receber R$ 1.200 em 2025

Foto: Pexels

O Brasil tem mais de 11 milhões de mães solteiras criando seus filhos sozinhas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV). Essas mulheres enfrentam não apenas o desafio de cuidar dos filhos, mas também a sobrecarga de responsabilidades financeiras e emocionais. Para mitigar essa situação, tramita no Congresso Nacional o projeto de lei (PL n. 2099/2020), que institui o Auxílio Mãe Solteira, com o objetivo de garantir um suporte mensal de R$ 1.200 para mulheres que sustentam seus lares sozinhas.

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O Auxílio Mãe Solteira é uma proposta legislativa que busca oferecer um repasse financeiro fixo para mulheres sem cônjuge ou companheiro, que sejam as únicas provedoras de suas famílias. A medida visa reduzir a pobreza dessas mães e proporcionar condições para que possam investir no desenvolvimento dos filhos, especialmente em saúde e educação.

Diferentemente do Bolsa Família, que atende a uma ampla gama de famílias de baixa renda, o Auxílio Mãe Solteira tem um foco específico: apoiar mães que cuidam sozinhas de seus filhos e que não têm emprego formal.

Quem pode receber o Auxílio Mãe Solteira de R$ 1.200?

O projeto de lei define critérios específicos para as mulheres que desejam acessar o benefício. Confira as condições:

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Caso já receba o Bolsa Família, a mãe poderá optar pelo Auxílio Mãe Solteira, que substituirá temporariamente o outro benefício, caso seja mais vantajoso para a família.

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O que falta para a implementação?

Proposto em 2020, o Auxílio Mãe Solteira ainda está em tramitação na Câmara dos Deputados e depende de aprovação nas seguintes comissões:

Após aprovação nessas etapas, o projeto será submetido ao plenário da Câmara. Até o momento, o Auxílio Mãe Solteira recebeu apoio na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, mas ainda pode passar por ajustes em seus critérios de elegibilidade.

Enquanto o projeto não é aprovado, mães solteiras em situação de vulnerabilidade podem recorrer ao Bolsa Família, principal programa de transferência de renda no Brasil. O programa, que voltou a ser pago em 2023, oferece valores adicionais para famílias com crianças ou gestantes, que podem elevar o benefício básico de R$ 600 para até R$ 900 por família:

Mesmo mães com carteira assinada podem ser elegíveis, desde que a renda familiar esteja dentro dos critérios do programa.

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