Após o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, com a libertação de três reféns israelenses, milhares de palestinos começaram a retornar para a Faixa de Gaza. Muitos chegam a pé, de caminhões ou até mesmo de carroças puxadas por burros, dirigindo-se especialmente para o norte da região, onde a destruição é extrema.
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A ajuda humanitária começou a entrar em Gaza logo após o cessar-fogo, mas as condições são desoladoras. Muitos refugiados, como um homem em Rafah, relatam a perda de suas casas, que foram destruídas durante os 15 meses de bombardeios israelenses, com o objetivo de eliminar militantes do Hamas responsáveis pelo ataque de 7 de outubro de 2023.
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A primeira trégua foi alcançada neste domingo (19), após uma espera de três horas, devido a um desacordo sobre a lista de reféns a serem libertados. O Hamas finalmente entregou uma lista com os nomes de três mulheres, que foram liberadas durante a manhã. A troca de prisioneiros inclui, também, a promessa de liberação de 90 palestinos por Israel, entre eles mulheres e crianças.
Enquanto isso, o impacto do conflito é profundo. Desde o início da guerra, o Ministério da Saúde da Palestina informou que 46.788 pessoas morreram em Gaza. A guerra teve início em 7 de outubro de 2023, com um ataque do Hamas contra Israel que deixou mais de 1,2 mil mortos e 251 reféns.
Em Israel, a libertação dos reféns causou grande emoção. Centenas de israelenses se reuniram na Praça dos Reféns, em Tel Aviv, aplaudindo e chorando ao ver os reféns retornando para suas famílias. O exército israelense também divulgou imagens emocionantes da entrega dos reféns.
Líderes internacionais, como os presidentes da Alemanha e França, Olaf Scholz e Emmanuel Macron, apelaram pelo cumprimento do cessar-fogo e pela coexistência pacífica entre palestinos e israelenses. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também saudou o acordo, destacando sua importância para a transformação da região.
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