Donald Trump toma posse na manhã desta segunda-feira (20), para o segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, após já ter governado o país de 2017 a 2021.
O evento ocorrerá no Capitólio em Washington, D.C., mas as baixas temperaturas fizeram a cerimônia ser transferida para dentro do edifício – uma mudança que não acontecia desde a posse de Ronald Reagan, em 1985. Com isso, o público geral não poderá ver o evento pessoalmente. Washington poderá registrar temperaturas recordes de até -14°C.
Originalmente, cerca de 220 mil pessoas estavam previstas para assistir ao evento ao ar livre, mas agora apenas 20 mil convidados poderão participar dentro da arena Capital One, onde as festividades também serão transmitidas. Entre os convidados confirmados estão o ex-presidente Barack Obama e o atual presidente Joe Biden, que comparecerá apesar de Trump não ter ido à posse dele em 2021.
A cerimônia deve começar por volta das 11h30, no horário de Brasília, com o juramento de Trump sendo esperado para cerca de 14h. Ele fará o juramento de posse sob a supervisão do Chefe de Justiça dos EUA, John Roberts. Após o juramento, ele deve pronunciar um discurso abordando prioridades do mandato e ordens executivas que pretende implementar imediatamente.
A cerimônia será acompanhada por apresentações musicais. A cantora country Carrie Underwood e o grupo Village People, famoso pelo hit “Y.M.C.A.”, se apresentarão durante a cerimônia. Christopher Macchio, tenor americano, será responsável por interpretar o Hino Nacional dos Estados Unidos, na ocasião. Lee Greenwood, conhecido pela canção “God Bless the U.S.A.”, também se apresentará na posse.
Bolsonaro
O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro não deverá comparecer à posse de Donald Trump. Impedido de sair do Brasil por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, ele acompanhou, no último sábado (18), a esposa Michelle Bolsonaro ao aeroporto de Brasília.
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O passaporte do ex-presidente foi retido em investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022, com o STF tendo rejeitado os pedidos para devolvê-lo. Jair Bolsonaro disse que está “chateado e abalado” por não poder comparecer ao evento. Ele ainda teceu críticas a Alexandre de Moraes, relator do inquérito do golpe. “Eu enfrento enorme perseguição política. Não pode uma pessoa no STF ser o dono da verdade e decidir o que faz com a vida de quem quer que seja”, disse ele.