SAÚDE

Saúde Mental: quais os sinais e sintomas da ansiedade?

Identificar os sinais iniciais da ansiedade é fundamental para buscar ajuda antes que os sintomas se agravem

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20 de janeiro de 2025
Portal GCMAIS

A ansiedade é uma resposta natural do corpo a situações de estresse, mas quando se torna excessiva, pode manifestar-se como um transtorno mental, afetando tanto a saúde física quanto emocional. Reconhecer os sinais e sintomas da ansiedade é fundamental para buscar ajuda e tratamento adequados.

Sinais e sintomas físicos da ansiedade

Os sintomas físicos da ansiedade são variados e podem incluir:

Tremores: Muitas pessoas relatam tremores nas mãos ou em outras partes do corpo, resultado da ativação do sistema nervoso central.

Falta de ar: A sensação de que não se consegue respirar adequadamente é comum, muitas vezes levando à hiperventilação

Palpitações: O coração pode acelerar, causando uma sensação de batimentos cardíacos fortes ou irregulares, que podem ser confundidos com problemas cardíacos.

Suor excessivo: O aumento da sudorese, particularmente nas palmas das mãos e na testa, é um sintoma frequente.

Tontura e desmaio: Sensações de vertigem ou até desmaios podem ocorrer, especialmente durante crises de ansiedade

Náuseas e problemas gastrointestinais: Muitas pessoas experimentam desconforto abdominal, náuseas ou diarreia.

Esses sintomas físicos podem ser debilitantes e interferir nas atividades diárias. Além disso, a tensão muscular e a dor no peito são frequentemente relatadas, o que pode aumentar ainda mais a preocupação com a saúde física.

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Sinais e sintomas psicológicos da ansiedade

Os sintomas psicológicos são igualmente importantes e incluem:

Medo constante: Uma sensação persistente de que algo ruim está prestes a acontecer é um dos principais sinais de ansiedade.

Dificuldade de concentração: A mente ansiosa pode se tornar um turbilhão de pensamentos, dificultando a concentração em tarefas simples.

Inquietação: A incapacidade de relaxar ou ficar parado é comum. Muitas vezes, as pessoas se sentem compelidas a se mover ou realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo.

Preocupação excessiva: Pensamentos catastróficos sobre o futuro ou sobre eventos cotidianos podem dominar a mente.

Sensação de desconexão: Algumas pessoas relatam sentir-se desconectadas da realidade ou como se estivessem observando suas vidas de fora (despersonalização).

Esses sintomas psicológicos podem levar ao isolamento social e à dificuldade em manter relacionamentos saudáveis. A combinação de sintomas físicos e psicológicos pode criar um ciclo vicioso, onde a ansiedade gera mais ansiedade.

A ansiedade não afeta apenas o indivíduo; ela pode ter um impacto significativo nas relações pessoais e profissionais. As pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade podem evitar situações sociais, o que pode resultar em solidão e depressão. Além disso, o desempenho no trabalho pode ser comprometido devido à dificuldade em se concentrar e à fadiga constante causada pela tensão emociona.

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Como tratar a ansiedade

Tratar a ansiedade envolve uma abordagem multifacetada, combinando intervenções farmacológicas, terapêuticas e mudanças no estilo de vida. Aqui estão as principais estratégias para o tratamento da ansiedade:

1. Psicoterapia

A psicoterapia é uma das formas mais eficazes de tratamento para a ansiedade. Entre as abordagens mais comuns, destaca-se a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que ajuda os pacientes a identificar e modificar padrões de pensamento distorcidos e comportamentos que contribuem para a ansiedade. Essa terapia é estruturada e focada em desenvolver habilidades práticas para lidar com situações estressantes.

2. Medicamentos

Os medicamentos são frequentemente utilizados em combinação com a psicoterapia. Os principais tipos incluem:

Antidepressivos: Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), como escitalopramsertralina e paroxetina, são frequentemente prescritos devido à sua eficácia e boa tolerância. Eles ajudam a equilibrar neurotransmissores que afetam o humor.

Ansiolíticos: Medicamentos como diazepam e lorazepam podem ser usados para alívio rápido dos sintomas de ansiedade, mas devem ser utilizados com cautela devido ao risco de dependência.

Buspirona: Este ansiolítico pode ser útil para algumas pessoas, embora leve mais tempo para começar a fazer efeito.

3. Atividades Físicas

A prática regular de exercícios físicos é altamente recomendada. Atividades como caminhada, corrida ou yoga ajudam a reduzir os níveis de estresse, melhoram o humor e promovem um sono melhor. O exercício físico libera endorfinas, que são neurotransmissores que proporcionam sensação de bem-estar.

4. Técnicas de relaxamento

Incorporar técnicas de relaxamento na rotina diária pode ser muito benéfico. Algumas opções incluem:

Meditação: Ajuda a acalmar a mente e reduzir os níveis de estresse.

Respiração Profunda: Praticar respiração controlada pode ajudar a aliviar sintomas imediatos de ansiedade.

Ioga: Combina posturas físicas com técnicas de respiração e meditação, promovendo relaxamento.

5. Alimentação saudável

Uma dieta equilibrada pode impactar positivamente na saúde mental. Alimentos ricos em ômega-3, como peixes gordurosos, e uma ingestão adequada de frutas, vegetais e grãos integrais são recomendados. Evitar cafeína e açúcar em excesso também pode ajudar a controlar os sintomas.

6. Suporte social

Manter relações sociais saudáveis é fundamental. Conversar com amigos ou familiares sobre as preocupações pode proporcionar alívio emocional e suporte durante períodos difíceis.

7. Limitação do uso de telas

Reduzir o tempo gasto em dispositivos eletrônicos, especialmente antes de dormir, pode ajudar a melhorar o sono e reduzir a ansiedade relacionada ao uso excessivo das redes sociais.

8. Acupuntura e fitoterapia

Alguns estudos sugerem que práticas como acupuntura podem ajudar a aliviar os sintomas de ansiedade ao estimular pontos específicos do corpo. Além disso, fitoterápicos como valeriana podem ter efeitos ansiolíticos, embora sua eficácia exija mais pesquisas.

 

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