O ex-presidente Jair Bolsonaro foi flagrado chorando enquanto assistia pela televisão à posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um vídeo publicado nas redes sociais pelo vereador Carlos Bolsonaro, seu filho. O momento aconteceu em uma reunião privada, acompanhada por aliados políticos como os deputados federais Evair de Melo (PP-ES), Rodolfo Nogueira (PL-MS), Coronel Meira (PL-PE), Rodrigo Valadares (União-SE) e o ex-ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, entre outros.
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Bolsonaro havia solicitado autorização para viajar aos Estados Unidos a fim de acompanhar a posse de Trump, mas seu pedido foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A negativa foi baseada na avaliação de que havia risco real de fuga do ex-presidente, que enfrenta processos relacionados à tentativa de golpe de Estado após sua derrota nas eleições presidenciais de 2022.
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Apesar de impedido de viajar, Bolsonaro enviou sua esposa, Michelle Bolsonaro, e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), para representá-lo no evento em solo americano.
A emoção de Bolsonaro ao assistir à cerimônia ocorreu poucos dias após ele ser visto chorando ao lado de Michelle durante uma entrevista, na qual afirmou estar “abalado” e ser vítima de “perseguição” pela Justiça brasileira. O ex-presidente tem reiterado sua inocência em relação às acusações de tentativa de golpe e criticado as decisões judiciais que restringem sua movimentação internacional.
Bolsonaro sempre destacou a admiração por Donald Trump, com quem compartilha afinidades políticas e ideológicas. A relação entre os dois foi marcada por encontros oficiais durante o mandato de ambos, além de trocas de elogios públicos. A posse de Trump, portanto, simboliza não apenas um momento político importante para o ex-presidente brasileiro, mas também um reflexo de sua busca por aliados internacionais em meio a um cenário político e jurídico desafiador.
A publicação do vídeo gerou ampla repercussão nas redes sociais, com apoiadores de Bolsonaro manifestando solidariedade ao ex-presidente e críticos apontando a cena como mais um capítulo de sua relação controversa com a política norte-americana e o governo de Trump. Enquanto isso, o cenário jurídico e político de Bolsonaro segue no centro das atenções no Brasil, com desdobramentos esperados para os próximos meses.
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