CHUVAS

Grande Fortaleza tem abastecimento hídrico garantido por dois anos, afirma SRH

Com um bom volume armazenado nos principais reservatórios, aliado à previsão de chuvas em torno da média histórica

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22 de janeiro de 2025
Portal GCMAIS

A Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) está com abastecimento hídrico garantido pelos próximos dois anos. A avaliação foi feita por Ramon Rodrigues, secretário executivo de Recursos Hídricos do Estado do Ceará, durante a apresentação do prognóstico da quadra chuvosa de 2025 pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), nesta quarta-feira (22).

Grande Fortaleza tem abastecimento hídrico garantido por dois anos, afirma SRH
Foto: reprodução

Com um bom volume armazenado nos principais reservatórios, aliado à previsão de chuvas em torno da média histórica, a região está em situação favorável. Os principais reservatórios da RMF, que integram o Sistema Integrado da Bacia Metropolitana, incluem os açudes Pacoti (45,6%), Pacajus (87,8%), Riachão (45,5%) e Gavião (88,9%). Juntos, eles abastecem Fortaleza e cidades vizinhas como Caucaia, Maracanaú, Eusébio, Itaitinga, Horizonte e Chorozinho. Atualmente, a Bacia Metropolitana opera com 59,16% da capacidade total.

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Apesar do cenário positivo, Rodrigues destacou a importância do uso consciente da água. “Numa região semiárida como a nossa, a água é fundamental e temos sempre que tratá-la com muito cuidado”, afirmou.

 

Enquanto a Grande Fortaleza se encontra em uma situação confortável, outras regiões do Ceará enfrentam desafios. A região de Crateús, por exemplo, preocupa por ter os reservatórios operando com apenas 16% da capacidade. “As previsões da Funceme nos deixam mais tranquilos, embora a gente mantenha o grupo de contingência hídrica monitorando essas situações, para agir e minimizar problemas de abastecimento, se necessário”, reforçou o secretário.

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Segundo a Funceme, as previsões para fevereiro, março e abril – os três primeiros meses da quadra chuvosa – indicam 45% de probabilidade de chuvas dentro da média histórica, 20% acima da média e 35% abaixo da média. Há, contudo, diferenças regionais significativas, com maiores chances de precipitações no Noroeste do Estado e menos chuvas no Sudeste. “A variabilidade espacial das chuvas pode gerar eventos extremos”, alertou Eduardo Sávio, presidente da Funceme.

Uma das estratégias do Estado para enfrentar possíveis adversidades é a interligação com as águas do Rio São Francisco. Segundo Ramon Rodrigues, a região Sul, onde está localizado o reservatório de Jati, é essencial para o reforço hídrico. “Caso seja necessário, negociaremos com o Governo Federal para garantir a transferência de água, sempre considerando o pior cenário”, concluiu.

O monitoramento constante e o planejamento sólido são fundamentais para garantir a segurança hídrica do Ceará, equilibrando o cenário otimista da Grande Fortaleza com os desafios enfrentados em outras regiões do Estado.

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