6 ANOS DA TRAGÉDIA

Sirene soa na Avenida Paulista em homenagem às vítimas de Brumadinho

A escolha pelo toque da sirene no horário exato da tragédia simboliza o alerta que, na ocasião, nunca soou.

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26 de janeiro de 2025
Jaianny Melissy

Neste domingo (26), às 12h28, o som de uma sirene reverberou pela Avenida Paulista, em São Paulo, em memória das 272 vítimas do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, ocorrido há seis anos. A homenagem foi organizada pelo Instituto Camila e Luiz Taliberti, com o objetivo de lembrar as vidas perdidas e reforçar o compromisso com a prevenção de tragédias semelhantes.

Sirene soa na Avenida Paulista em homenagem às vítimas de Brumadinho
Foto: Reprodução/Ibama

A escolha pelo toque da sirene no horário exato da tragédia simboliza o alerta que, na ocasião, nunca soou. A data foi marcada por um ato público que incluiu distribuição de sementes de girassóis, intervenções artísticas e atividades como plantio de mudas e pintura em argila com crianças.

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Dor e luta por justiça

Helena Taliberti, presidente do instituto que leva o nome de seus dois filhos, Camila e Luiz, mortos na tragédia, participou da homenagem na capital paulista. Ela perdeu também sua nora, Fernanda Damian, grávida de cinco meses, e o ex-marido, pai de Camila e Luiz, junto à madrasta dos jovens.

“Não é um luto normal porque sabemos que poderia ter sido evitado. É uma dor diária causada pela ausência deles e pela impunidade”, declarou Helena. A presidente reforçou a importância de manter a memória viva para evitar novos desastres e pediu celeridade na busca por justiça.

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Memória para evitar o esquecimento

Marina Kilikian Rossi, coordenadora de projetos do instituto, destacou que o rompimento da barragem causou não apenas perdas humanas, mas também danos ambientais e socioeconômicos profundos. “A tragédia afetou o sustento de muitas famílias que dependiam do rio e da agricultura. A água foi contaminada, e muitas comunidades tiveram que ser abastecidas por fontes externas”, afirmou.

O evento na Avenida Paulista ocorre anualmente para ampliar a conscientização sobre os impactos do desastre e reforçar o pedido por justiça. A cerimônia terminou com o compromisso de manter viva a memória das vítimas e a luta para que episódios como o de Brumadinho jamais se repitam.

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