A abertura das Portas Santas é um momento aguardado com grande expectativa pelos católicos, marcando a renovação da fé e da esperança a cada 25 anos. Durante esse intervalo, as passagens são seladas e só reabertas no início de um novo Ano Jubilar. No último dia 24 de dezembro, a Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, foi aberta pelo Papa Francisco, dando início ao Jubileu de 2025.
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Diariamente, milhares de turistas e peregrinos enfrentam longas filas para visitar o templo, que é um dos maiores símbolos do cristianismo. A Basílica de São Pedro, uma obra-prima da arquitetura barroca, abriga inúmeras representações da história cristã, incluindo a famosa escultura “Pietá” de Michelangelo.
Outras basílicas também possuem Portas Santas que se tornam destino de peregrinos durante o Ano Jubilar. A Basílica de São João de Latrão, considerada a “mãe” de todas as igrejas, foi a primeira a ser dedicada a Cristo Salvador e abriga fragmentos da mesa da última ceia. Em seguida, a Basílica de São Paulo Extramuros se destaca pela imponente colunata de pedra e pelo túmulo do Apóstolo Paulo, um perseguidor do cristianismo que se converteu e tornou-se um de seus principais divulgadores.
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A quarta e mais antiga basílica do roteiro é Santa Maria Maior, dedicada à Virgem Maria. De acordo com a tradição, um casal que desejava um sinal divino para utilizar sua fortuna recebeu, em sonho, a orientação de construir o templo no local onde nevasse. Na manhã seguinte, em pleno verão romano, uma nevasca cobriu a colina, levando à construção da basílica. Todos os anos, no dia 5 de agosto, a história é relembrada com uma cerimônia especial em que pétalas de rosas brancas são lançadas do teto do templo.
Apesar de estar fora dos muros do Vaticano, Santa Maria Maior é frequentemente visitada pelos papas. Antes de partirem em viagens apostólicas, costumam levar flores à Virgem Maria, pedindo sua bênção. Ao retornarem, repetem o gesto em forma de agradecimento.
Neste Ano Jubilar, as Portas Santas simbolizam não apenas a entrada em templos sagrados, mas também o convite à fé e à transformação interior, guiando os fiéis ao verdadeiro caminho: Cristo, a passagem para a vida eterna.
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