No Ceará, foram investidos R$ 935 milhões em 35 projetos
Nordeste se destaca no mercado livre de energia com investimento de R$ 4,5 bilhões do Banco do Nordeste em 2024
O Banco do Nordeste (BNB) destinou, ao longo de 2024, R$ 4,5 bilhões para projetos no mercado livre de energia, com foco na geração de energia fotovoltaica. A aplicação desses recursos resultou na geração de 1,6 GW de energia, beneficiando empreendimentos em toda a área de abrangência da instituição. No Ceará, foram investidos R$ 935 milhões em 35 projetos.
A informação foi destacada pelo diretor de Planejamento do Banco do Nordeste, Aldemir Freire, durante sua participação no fórum Exame Renováveis, realizado em São Paulo na quarta-feira (29). Segundo Freire, o BNB lidera os financiamentos para energia limpa na região e tem como objetivo apoiar iniciativas inovadoras que impulsionem a transição energética do Brasil. “Nosso foco é apoiar projetos inovadores que contribuam para a transição energética do Brasil, promovendo um modelo mais sustentável e competitivo”, afirmou.
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Durante o evento, Freire analisou o cenário do mercado livre de energia no Brasil e apresentou linhas de crédito, como a FNE Verde, voltadas para o financiamento de projetos de energia renovável. Ele destacou ainda as vantagens desse tipo de contrato e mencionou as parcerias estabelecidas pelo BNB com outros bancos e organismos multilaterais para atender à crescente demanda do setor.
Nordeste é destaque na geração de energia em 2024 com investimento de R$ 4,5 bilhões
O diretor também ressaltou o potencial do Nordeste para a geração de energia renovável. “Temos condições naturais excepcionais para sermos protagonistas no fornecimento de energia limpa, com nosso potencial solar e eólico. Devemos aproveitar essa janela de oportunidade que se abre para impulsionar a economia regional e desenvolver outras atividades produtivas. A região não deve ser apenas exportadora de energia, mas abrigar atividades que gerem emprego e renda”, afirmou.
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O fórum Exame Renováveis, promovido pela revista Exame, reuniu especialistas e lideranças do setor energético para debater perspectivas para o segmento. No painel Mercado Livre de Energia, além de Aldemir Freire, participaram o presidente da ABRACE, Paulo Pedrosa, e o diretor técnico da PSR, Rodrigo Gelli. O debate abordou tendências, desafios e oportunidades do mercado livre de energia no Brasil, além dos impactos econômicos e regulatórios que afetam o setor.
O mercado livre de energia no Brasil permite que consumidores, como empresas e grandes consumidores, escolham seus fornecedores e negociem diretamente as condições de compra de energia, incluindo preço, volume e prazo. Esse modelo favorece a competitividade, pode resultar em tarifas mais baixas e oferece maior flexibilidade na gestão do consumo. No mercado regulado, por outro lado, a energia é vendida por meio de distribuidoras com tarifas fixadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), considerando custos operacionais e regulatórios do setor.
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