A construção da Ferrovia Transnordestina segue avançando no território nordestino, com a empresa responsável pelas obras intensificando o processo de preparação do terreno para a implantação da via. Na tarde desta sexta-feira, 31, por volta das 15h, uma detonação foi realizada no terreno localizado nas regiões de Poço Grande, Grande Maravilha e Vila São Paulo para permitir o prosseguimento das escavações e nivelamento do solo.
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Moradores de diversas localidades próximas ao local da explosão relataram o impacto do som, que causou desconforto e gerou dúvidas sobre o ocorrido.
Detonações programadas nas obras da Transnordestina assustam moradores
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Na última segunda-feira (27) o Governo do Ceará assinou a ordem de serviço do lote 11 da Ferrovia Transnordestina, que corresponde à extensão de 26 quilômetros entre Porto do Pecém e o município de Caucaia, obra que deve gerar 700 empregos diretos. Heitor Freire, diretor da Sudene, prestigiou o evento e destacou que “o restante dos lotes, de 8 a 10, vão ser contratados ainda esse ano, ou seja, toda a obra já vai estar em execução, com o desafio de ser concluída até final de 2026, antes da previsão inicial para 2027”.
O Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), administrado pela Sudene, é um dos principais financiadores da Transnordestina. No início deste mês, a Diretoria Colegiada da Autarquia aprovou a liberação de R$ 400 milhões em recursos do Fundo, ratificando o início das liberações que integram o aditivo de R$ 3,6 bilhões confirmado para o projeto. A Transnordestina é prioridade do Governo Federal, sendo um dos principais equipamentos de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).
A ferrovia conta com pouco mais de 1.200 km de extensão e percorre 53 municípios dos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí, partindo do município piauiense de Eliseu Martins ao porto de Pecém, no litoral cearense. A Transnordestina será responsável pelo escoamento de produtos que impulsionam as atividades econômicas de diversos arranjos produtivos da região, incluindo a produção de grãos, minérios, combustíveis, fertilizantes, entre outros. Heitor Freire considera a Transnordestina um projeto fundamental para o Nordeste, com capacidade de “ampliar a competitividade da Região, reduzir custos com transporte e conectar mercados”.
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