O governo federal publicará nas próximas semanas um novo edital do Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como o “Enem dos Concursos”. A informação foi compartilhada pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, nesta quarta-feira (5), durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, transmitido por emissoras de rádio em Brasília.

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Segundo a ministra, o lançamento do edital está previsto para ocorrer ainda no primeiro trimestre deste ano, possivelmente até o final de março. “A prova, a gente gostaria de repetir em agosto, mas ainda não sabemos se vai ser possível por conta do prazo do edital. Por que gostaríamos de repetir em agosto? Porque, depois do que aconteceu no Rio Grande do Sul com as chuvas intensas em 2024, fizemos um mapa hidrológico no Brasil e descobrimos que agosto é o mês de menor incidência de chuvas”, explicou Dweck.

Em relação ao andamento do cronograma de concursos, a ministra destacou que algumas autorizações estão previstas para breve, mas o número de vagas será limitado.

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Novo edital do “Enem dos Concursos”

Sobre as vagas que serão ofertadas, Esther Dweck detalhou que o governo planeja a criação de duas novas carreiras para os concursos. Uma delas será voltada para as áreas de defesa, justiça e segurança, uma solicitação do ministro da Defesa, José Múcio. A ministra explicou que, apesar de o Ministério da Defesa ser civil, ele ainda não possui uma carreira própria, o que justifica a criação de carreiras transversais para englobar temas relacionados.

A segunda carreira prevista pela ministra abrange temas de desenvolvimento socioeconômico, com foco em áreas como desenvolvimento regional, agrário e econômico.

Esther Dweck ainda ressaltou que as duas carreiras são de nível superior e têm uma remuneração intermediária no contexto do governo federal, mas com grande atratividade. “Acreditamos que essas carreiras terão uma demanda muito alta, devido à sua novidade e aos salários competitivos. Elas atraem uma grande gama de profissionais qualificados e terão boa procura”, disse.

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