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Sobe para quatro o número de presos suspeitos de matar homem agredido em shopping

Sobe para quatro o número de suspeitos de matar homem agredido em shopping

Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Estado do Ceará prendeu, nesta quarta-feira (5), mais dois suspeitos de envolvimento na morte de um homem no último sábado (1º) no bairro Sapiranga, em Fortaleza. Com essas capturas, sobe para quatro o número de presos relacionados ao caso. A vítima foi agredida em um shopping, arrastada para fora e em seguida morta com vários tiros na frente de pessoas que estavam no local.

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Os dois homens, de 30 e 27 anos, foram identificados durante investigações conduzidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pelo Departamento de Inteligência Policial (DIP), unidades especializadas da PCCE. Eles tiveram mandados de prisão preventiva expedidos pela 1ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza.

Na segunda-feira (3), um homem de 25 anos, apontado como o executor do crime, foi preso em flagrante no município de Marco (AIS 17). O suspeito já possuía antecedentes criminais por roubo, tráfico de drogas, crime contra a administração pública, porte ilegal de arma de fogo e receptação culposa.

No sábado (01), dia do crime, outro suspeito, de 34 anos, foi detido em flagrante pelo DHPP ainda no bairro Sapiranga. Ele já tinha passagens por roubo, porte ilegal de arma de fogo e dano.

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Imagens de segurança registraram a execução da vítima, Anderson, que foi contido por dois agressores e brutalmente agredido com socos e chutes. Um terceiro indivíduo, identificado nas gravações, parecia coordenar a ação.

Sobe para quatro o número de suspeitos de matar homem agredido em shopping

Mesmo armado com uma faca, Anderson não conseguiu reagir. Um segurança do local tentou intervir, mas os criminosos conseguiram arrastar a vítima para fora do estabelecimento, onde a execução foi consumada em plena luz do dia e diante de testemunhas.

Os dois suspeitos de agredir um homem minutos antes de ele ser morto a tiros em frente a um shopping de Fortaleza se apresentaram espontaneamente à polícia nesta terça-feira (4) e foram ouvidos e liberados após prestarem depoimento. Eles alegam inocência e afirmam que tinham a intenção de deter a vítima até a chegada das autoridades, uma vez que Anderson era suspeito de envolvimento na morte da própria companheira, Geisa Ibiapina Sousa Araújo, de 38 anos.

Em entrevista exclusiva à reportagem da TV Cidade, os dois homens, que não possuem antecedentes criminais nem ligações com facções, explicaram que estavam apenas tentando conter Anderson para que ele fosse preso. Segundo eles, a polícia já havia sido acionada, mas, enquanto aguardavam do lado de fora do shopping, um desconhecido chegou ao local, ordenou que se afastassem e disparou contra Anderson, que morreu na hora.

O advogado de defesa, Ítalo Carvalho, reforçou que as imagens de segurança comprovam que seus clientes estavam apenas retirando Anderson do shopping e aguardando a chegada da polícia. “Eles deram voz de prisão a ele e estavam esperando a autoridade policial. O que aconteceu depois foi uma execução realizada por uma terceira pessoa, sem qualquer envolvimento dos meus clientes”, declarou.
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A execução ocorreu na calçada do shopping, em plena luz do dia e na presença de várias testemunhas. A brutalidade do ato foi acentuada pelo fato de que Anderson estava armado com uma faca no momento da agressão, embora isso não tenha impedido os atacantes.

A polícia civil segue investigando se a execução de Anderson está diretamente relacionada à morte de Geisa. O corpo dela foi encontrado dentro de sua residência, sem sinais evidentes de violência, mas as circunstâncias ainda são apuradas. Testemunhas afirmaram que Anderson teria passado a noite anterior com Geisa, o que levanta suspeitas sobre sua participação no caso.

A população pode ajudar nas investigações repassando informações pelo Disque-Denúncia 181 da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), pelo WhatsApp (85) 3101-0181 ou pelo site https://disquedenuncia181.sspds.ce.gov.br/.

Também é possível denunciar diretamente ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pelo telefone (85) 3101-7467. O sigilo e o anonimato são garantidos.

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