OPERAÇÃO TORNIQUETE

Cargas de celulares roubadas no Rio de Janeiro eram enviadas para o Ceará, aponta Polícia Civil

A ação é coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas com apoio das polícias desses estados

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6 de fevereiro de 2025
Portal GCMAIS

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta quinta-feira (6), a segunda fase da “Operação Torniquete”, que investiga um esquema de roubo de cargas e veículos, receptação qualificada e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que cargas de celulares roubadas no Rio eram enviadas para o Ceará e pagas por meio de transferências bancárias diretamente aos criminosos e seus familiares.

Cargas de celulares roubadas no Rio de Janeiro eram enviadas para o Ceará, aponta Polícia Civil
Foto: Reprodução / PCERJ

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Ao todo, 74 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em comunidades do Complexo da Maré, além de outras áreas do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense, Ceará, Bahia, Goiás e Santa Catarina. A ação é coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) com apoio das polícias desses estados.

A operação identificou que os crimes eram organizados por grupos ligados ao Comando Vermelho, que atuavam nas principais vias do estado do Rio. As cargas roubadas eram levadas para comunidades como Duque de Caxias, Complexo do Alemão, Maré e Manguinhos, onde os produtos eram redistribuídos.

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Cargas de celulares roubadas no Rio de Janeiro eram enviadas para o Ceará

As investigações revelaram que os criminosos utilizavam um “escritório” na Maré para planejar os assaltos e gerenciar as revendas das mercadorias. O local contava com computadores contendo informações de funcionários de empresas que colaboravam com a quadrilha e dados de empresários que compravam as cargas roubadas. O grupo também utilizava bloqueadores de sinal GPS para dificultar a localização dos produtos.

Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), os criminosos movimentaram mais de R$ 18 milhões entre 2022 e 2023. Para disfarçar as transações financeiras, membros do grupo abriram empresas de fachada. A Justiça determinou o bloqueio de contas bancárias até o limite desse valor.

Além do envio de celulares para o Ceará, há indícios de que veículos roubados eram destinados à Bahia e outras cargas eram enviadas para Santa Catarina e Goiás. Desde setembro, a operação já resultou em mais de 360 prisões, além da recuperação de veículos e mercadorias roubadas.

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