Ícone do site Portal GCMAIS

Dólar hoje (06/02): cotação comercial e turismo

Queda do dólar: por que o dólar está caindo?

Foto: Reprodução/Internet

O dólar hoje, quinta-feira (06), iniciou em queda ante o real, devolvendo parte dos ganhos obtidos na véspera. A moeda norte-americana tem sido impactada pela correção de preços no mercado brasileiro e pela expectativa de um novo governo nos Estados Unidos com postura mais moderada do que o esperado.

Atualmente, o dólar comercial está sendo cotado a R$ 5,77, enquanto o dólar turismo é negociado a R$ 5,97.

>>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<<

Cotação do dólar hoje

Dólar hoje: comercial

Dólar hoje: turismo

Publicidade

Além disso, na B3, o dólar para março — o contrato mais negociado atualmente — recuava 0,53%, operando a 5.790 pontos.

Na quarta-feira (5), o dólar havia fechado em alta de 0,37%, a R$ 5,7935, no primeiro avanço diário desde 17 de janeiro. Para esta sessão, o Banco Central anunciou um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para rolagem do vencimento de 5 de março de 2025.

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<< 

Dólar comercial x Dólar turismo: qual a diferença?

A principal diferença entre o dólar comercial e o dólar turismo está no uso e nas taxas aplicadas:

Dólar comercial: utilizado em transações comerciais entre empresas, governos e instituições financeiras. Seu valor costuma ser mais baixo e é aplicado em operações de importação, exportação e investimentos estrangeiros.

Dólar turismo: utilizado por pessoas físicas em viagens internacionais, compra de passagens e despesas no exterior. Normalmente, é mais caro, pois inclui taxas adicionais, impostos e margem de lucro das casas de câmbio.

Os investidores agora aguardam novos dados de emprego nos Estados Unidos e atualizações sobre o conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo, fatores que podem influenciar a cotação do dólar nos próximos dias.

Dólar hoje: moeda tem oscilações e fecha em leve baixa

Em uma sessão marcada pela ausência de novos indicadores econômicos, o dólar apresentou oscilações ao longo do dia e fechou em leve baixa nesta quinta-feira (06). Os investidores ajustaram suas posições com base em fatores internos e externos observados nos últimos dias, seguindo a tendência predominante de desvalorização da moeda norte-americana no ano.

Na cena doméstica, o mercado continua revisando a precificação dos ativos brasileiros, avaliando que os preços registrados no fim de 2023, durante as preocupações com o cenário fiscal, estavam exagerados. Esse movimento tem impulsionado a correção do câmbio, contribuindo para a sequência de quedas do dólar.

Antes do leve avanço registrado na quarta-feira (05), a moeda norte-americana havia recuado por doze sessões consecutivas, acumulando uma perda de 6,7% em 2024. Em contraste, em dezembro, o dólar chegou a superar os R$ 6,00 na maior parte do mês, pressionado pelas incertezas fiscais após o anúncio de um pacote econômico do governo federal que gerou desconfiança no mercado.

Cenário externo e tensões comerciais

No ambiente internacional, os investidores continuam monitorando as políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As recentes ameaças tarifárias feitas pelo governo norte-americano vêm sendo interpretadas como parte de uma estratégia de negociação política, e não necessariamente como uma medida econômica definitiva.

Após impor tarifas de 25% sobre produtos do México e do Canadá no último fim de semana, Trump suspendeu temporariamente as taxações por 30 dias, mediante um acordo para reforço da segurança na fronteira. No entanto, em relação à China, ainda não há consenso sobre a tarifa de 10% imposta pelos EUA, que já gerou retaliações de Pequim. O impasse comercial entre as duas maiores economias do mundo continua gerando volatilidade nos mercados globais.

O dólar também registrou quedas em relação a outras moedas emergentes, como o peso mexicano, o rand sul-africano e o peso chileno, refletindo o ajuste de expectativas do mercado internacional.

Oscilações do dólar hoje no Brasil

O dólar chegou a subir contra o real no início do pregão, impulsionado pelos ganhos sobre moedas emergentes e pelas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante entrevista a rádios da Bahia, Lula afirmou que a inflação está “totalmente controlada” e que o governo lançará novas medidas de crédito nos próximos dias.

As falas geraram apreensão entre agentes do mercado, que interpretaram a ênfase no estímulo à economia como um possível sinal de menor preocupação com o controle da dívida pública e da inflação acima da meta.

Diante desse cenário, o dólar atingiu sua máxima do dia, a R$ 5,8239 (+0,52%), às 9h14. No entanto, a moeda perdeu força ao longo da sessão, registrando a mínima de R$ 5,749 (-0,77%) às 15h37, antes de encerrar com leve desvalorização.

No mercado internacional, o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda frente a uma cesta de seis divisas, teve variação positiva de 0,01%, alcançando 107,660 pontos.

Mais cedo, o Banco Central realizou sua operação diária de swaps cambiais, vendendo 15.000 contratos de swap tradicional para rolagem do vencimento de 5 de março de 2025.

Leia também |Aniversariantes de fevereiro já podem resgatar o saque-aniversário do FGTS; saiba mais

>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<

Sair da versão mobile