A cantora Lexa veio a público na última segunda-feira (5) para comunicar o falecimento da primeira filha, Sofia, após a artista ter sido diagnosticada com pré-eclâmpsia, desenvolvida durante a gravidez. Entenda o que é essa condição e como ela pode afetar mães e bebês.
A pré-eclâmpsia é uma complicação médica grave que se desenvolve durante a gravidez, geralmente após a 20ª semana de gestação. Caracteriza-se pelo aumento da pressão arterial (hipertensão) e disfunção de órgãos como fígado e rins. Essa condição pode afetar tanto a saúde da mãe quanto a do feto.
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Sintomas
- Os sintomas da pré-eclâmpsia podem variar de leves a graves. Algumas mulheres podem não apresentar sintoma algum. Os sintomas mais comuns incluem:
- Pressão arterial elevada (geralmente acima de 140/90 mmHg)
- Proteína na urina (proteinúria)
- Inchaço repentino e acentuado nas mãos, rosto, pernas ou pés (edema)
- Dor de cabeça persistente
- Problemas de visão, como visão turva, pontos cegos ou sensibilidade à luz
- Dor abdominal, especialmente no lado direito superior
- Náuseas e vômitos (em casos graves)
- Rápido ganho de peso
Em casos graves, a pré-eclâmpsia pode causar dor de cabeça intensa, confusão, reflexos hiperativos, falta de ar e diminuição da urina.
Se não controlada adequadamente, a condição pode evoluir para eclâmpsia, que é a ocorrência de convulsões tônico-clônicas. A eclâmpsia pode causar danos permanentes nos órgãos vitais, incluindo cérebro, pulmões e rins, e pode levar ao coma, danos cerebrais e morte materno-fetal.
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A pré-eclâmpsia também pode levar a síndrome de HELLP, uma condição com hemólise, elevação das enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas. Lexa também foi diagnosticada com síndrome de HELLP.
Além disso, a pré-eclâmpsia pode aumentar o risco de desenvolver hipertensão arterial crônica e doenças cardiovasculares após a gravidez.
O diagnóstico da pré-eclâmpsia envolve a medição da pressão arterial e exames de urina para verificar a presença de proteína. Em caso de suspeita, é importante procurar atendimento médico imediatamente. O tratamento pode incluir medicamentos para baixar a pressão arterial e, em alguns casos, a indução do parto para evitar complicações.
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Lexa
O comunicado sobre a morte da bebê Sofia foi feito na última segunda-feira (5), nas redes. Ela nasceu prematuramente no dia 2 de fevereiro, mas não resistiu e faleceu três dias depois.
Internada por 17 dias, a cantora passou por diversos procedimentos médicos e enfrentou momentos críticos na luta pela própria vida e pela da bebê. “Vivi os dias mais difíceis da minha vida. Foram 25 semanas e 4 dias de uma gestação muito desejada. Fiz tudo o que estava ao meu alcance, mas minha pré-eclâmpsia foi extremamente rara e grave”, escreveu.
No comunicado, ela também agradeceu ao marido, o ator Ricardo Vianna, pelo apoio durante o período difícil e à equipe médica que acompanhou o caso. A bebê é fruto do relacionamento da cantora com Ricardo Vianna.