O ministro da Previdência Social e presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, esteve em Fortaleza cumprindo agenda administrativa e política do partido no Ceará. Durante o evento, ele reafirmou a intenção de fortalecer o partido para as eleições de 2026, destacou a importância da fidelidade partidária e garantiu que o PDT não fará alianças com a direita. “Para a direita não há hipótese desse partido ir”, destacou.
Ao tratar do futuro do partido, Lupi ressaltou que o planejamento para as eleições de 2026 já está em andamento. “Nosso objetivo é fortalecer o PDT e garantir um crescimento orgânico da legenda. Temos grandes quadros e uma história consolidada”, disse.
O presidente licenciado também rejeitou qualquer possibilidade de aproximação com a direita. “Para a direita, não há hipótese de apoio do PDT, seja no Ceará, seja em qualquer outro estado. Somos um partido histórico que luta pela democracia e não vamos mudar essa identidade”, afirmou.
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Sobre a gestão municipal, Lupi elogiou a administração de Roberto Cláudio, ex-prefeito de Fortaleza, chamando-o de “o melhor prefeito da história da cidade”. No entanto, ele reconheceu falhas na comunicação do partido com a população. “Não conseguimos transmitir nossas realizações de forma clara para os eleitores. Essa foi uma falha que precisamos corrigir”, avaliou.
No campo administrativo, Lupi destacou os avanços no INSS, afirmando que o tempo médio de espera para atendimento caiu de 176 dias para 39. “Nosso objetivo é reduzir ainda mais esse prazo para 30 dias até o final do ano”, afirmou.
Diante da recente saída de parlamentares do PDT, Lupi enfatizou que o partido já acionou a Justiça contra aqueles que deixaram a legenda antes do prazo legal. “Somos o primeiro partido a colocar no seu estatuto a fidelidade partidária. Quem quiser sair antes do prazo, que aguarde a decisão judicial”, declarou.
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O ministro também abordou a perda do senador Cid Gomes, afirmando que sua saída representou um grande impacto para o PDT, especialmente no interior do Ceará. “A perda do senador Cid significou uma perda muito forte, pois ele conseguiu criar uma ligação sólida com prefeitos e lideranças do interior”, pontuou.
Sobre o crédito consignado, Lupi reafirmou sua posição contra taxas abusivas e o uso do benefício para jogos de azar. “Eu sou contra o uso do consignado para jogo. Isso destrói famílias, e eu sei disso por experiência própria”, disse.
O ministro destacou sua relação histórica com o presidente Lula e disse que o PDT, institucionalmente, apoiou Evandro Leitão no segundo turno das eleições municipais. “A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, sempre reconheceu o apoio do PDT no segundo turno. Algumas lideranças divergiram, mas a posição oficial do partido foi clara”, explicou.
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