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Bolsonaro sabia e concordou com plano para matar Lula, afirma PGR em denúncia ao STF

De acordo com a denúncia, Bolsonaro não apenas tomou conhecimento do plano, mas também o endossou

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18 de fevereiro de 2025
Paulo Martins

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (18), afirmando que o ex-presidente Jair Bolsonaro sabia e concordou com um plano para matar o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a denúncia, Bolsonaro não apenas teve conhecimento do esquema, mas também anuiu com ele, tornando-se parte de uma organização criminosa que visava atacar as instituições democráticas do Brasil.

Bolsonaro sabia e concordou com plano para matar Lula, afirma PGR em denúncia ao STF
Foto: Reprodução

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A acusação, se aceita pelo STF, resultará na instauração de um processo penal contra Bolsonaro, que poderá se tornar réu e responder por crimes graves. De acordo com o procurador, a trama que visava desestabilizar a ordem democrática teve início em 2021, quando Bolsonaro e seus aliados começaram a articular ações para enfraquecer os poderes do Estado e atacar os pilares da democracia.

“Punhal Verde Amarelo”

A denúncia apresenta um plano denominado “Punhal Verde Amarelo”, uma operação articulada dentro do Palácio do Planalto que visava a desestabilização do sistema democrático brasileiro. Segundo a peça acusatória, o plano envolvia o Supremo Tribunal Federal (STF) como um dos principais alvos, com a intenção de “neutralizar” o tribunal e eliminar os ministros que se opusessem ao projeto golpista. O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, também era um alvo do grupo, com um plano de envenenamento para assassiná-lo.

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De acordo com a denúncia, Bolsonaro não apenas tomou conhecimento do plano, mas também o endossou, em um contexto em que o Ministério da Defesa reconheceu publicamente a inexistência de fraudes nas eleições de 2022. A situação é ainda mais grave ao apontar que, ao mesmo tempo, o ex-presidente e seus aliados estavam tentando implementar ações para destruir o sistema democrático do país.

Plano para “neutralizar” autoridades e golpear a democracia

A denúncia detalha que o plano tinha como objetivo a “neutralização” de autoridades, com destaque para o ministro Alexandre de Moraes, do STF, alvo de uma tentativa de assassinato. Além disso, a organização criminosa liderada por Bolsonaro queria controlar os três Poderes da República, instaurando uma nova ordem no Brasil. Para isso, a denúncia aponta a criação de um “gabinete central” que seria responsável por organizar e coordenar as ações golpistas.

A PGR também relatou o que chamou de “Operação Copa 2022”, que seria a culminação da tentativa de golpe, com diversas etapas projetadas para gerar comoção social e arrastar o Alto Comando do Exército para apoiar o golpe. O plano incluía ações destinadas a criar instabilidade no país e justificar uma intervenção militar.

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