APÓS INVESTIGAÇÕES

CAC é preso no Ceará por venda ilegal de armas a facções criminosas

Ele fazia uso de brechas na legislação para justificar a posse dos materiais e, em seguida, registrava falsos boletins de ocorrência

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20 de fevereiro de 2025
Portal GCMAIS

Na manhã desta quinta-feira (20), um Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) foi preso em Caucaia durante uma operação da Polícia Civil do Ceará (PCCE). A investigação revelou que Wellington dos Santos Sousa utilizava sua classificação de CAC para adquirir armas e munições, que posteriormente eram repassadas para facções criminosas. Ele fazia uso de brechas na legislação para justificar a posse dos materiais e, em seguida, registrava falsos boletins de ocorrência (BO) de furto para encobrir as vendas ilegais.

CAC é preso no Ceará por venda ilegal de armas a facções criminosas
Foto: Divulgação

De acordo com a Polícia Civil, as armas vendidas por Wellington abasteciam, principalmente, uma organização criminosa que atua na Região Metropolitana de Fortaleza. Entre os armamentos adquiridos e repassados pelo suspeito, estavam inclusive armas de cano longo, o que ampliava o poder de fogo dos criminosos.

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A prisão de Wellington aconteceu no Bairro Marechal Rondon e faz parte de uma investigação iniciada em 2023. As autoridades começaram a monitorar as atividades do suspeito após a prisão de um homem envolvido no assassinato de um policial militar na mesma região. Este indivíduo teria comprado armas do CAC preso nesta quinta-feira.

Além da prisão de Wellington, a operação resultou no cumprimento de quatro mandados de prisão – dois em Fortaleza e dois em Caucaia. Entre eles, está a ordem contra o suspeito de ter matado o policial militar. A Polícia Civil também realizou 11 mandados de busca e apreensão nos dois municípios, além do bloqueio de 25 veículos e mais de 20 contas bancárias associadas ao esquema.

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O delegado Igor Vasconcelos, do Núcleo de Organização Criminosa, afirmou que Wellington não agia sozinho e que outros CACs estão sendo investigados por possível envolvimento no esquema ilegal. “A partir do aprofundamento da extração de celulares, conseguimos desvendar conversas comprovando categoricamente o envolvimento dele com grupos criminosos da região do Marechal Rondon. Ele vendia armas e munições para esses membros de facções”, destacou Vasconcelos.

As investigações seguem em andamento para identificar demais envolvidos na operação ilegal e desarticular a rede de fornecimento de armas para grupos criminosos no Ceará.

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