Em julho de 2024, um crime brutal chocou a cidade de Fortaleza. Jetonio Rodrigues Bastos, o “seu Bidu”, de 91 anos, foi assassinado em um condomínio do bairro Farias Brito. O idoso estava sentado em uma área comum do edifício quando foi atacado por Lucas Amorim Magalhães, um lutador de Jiu-Jitsu, que o feriu com golpes de furador de coco. Além de seu Bidu, outras seis pessoas também foram agredidas durante o ataque. O idoso não resistiu aos ferimentos e morreu após ser levado a um hospital.
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Após os ataques, Lucas, ainda em posse da arma, caminhou até a movimentada Avenida Bezerra de Menezes, onde foi abordado por policiais militares. Em uma tentativa de agressão contra um dos agentes, o acusado foi baleado na perna. O caso gerou grande comoção na cidade, com muitos questionando a violência do episódio e o comportamento do acusado.
No entanto, a ação penal que investiga Lucas por homicídio foi suspensa após a defesa do acusado pedir a instauração de um incidente de insanidade mental. Recentemente, um laudo psiquiátrico foi emitido, diagnosticando Lucas com esquizofrenia. A decisão gerou preocupação na família da vítima, que teme a possível mudança no regime de prisão do réu.
Laudo aponta que lutador de MMA que matou idoso com abridor de coco é esquizofrênico
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Em entrevista, o neto de seu Bidu expressou revolta com o diagnóstico e contestou a validade do laudo. “Não existe nenhum histórico de problemas mentais no passado. Ele vivia uma vida normal, era professor de Jiu-Jitsu, arbitrava lutas em três federações e nunca teve qualquer comportamento que indicasse esquizofrenia”, afirmou o familiar, questionando como alguém com essa condição poderia exercer atividades cotidianas, como dar aulas e dirigir.
O parecer psiquiátrico sugere que Lucas seja transferido para tratamento fora da prisão, em um ambiente hospitalar, e não mantenha a reclusão. Essa possibilidade é vista com grande preocupação pela família da vítima, que teme o risco de ele ser solto e retornar às ruas. “É um perfeito absurdo. Ele nunca se tratou antes, nunca seguiu um plano de medicação e agora querem que ele faça isso em liberdade? Quem garante que ele vai se cuidar?”, questionou o neto, visivelmente abalado.
A dor da perda e o trauma ainda são muito presentes para os familiares de seu Bidu. Eles vivem um “filme de terror”, como descrevem, imaginando que o acusado, após matar um ente querido, possa ser liberado para um tratamento em regime aberto. A insegurança sobre o futuro do caso continua a atormentar a família, que se vê em uma luta por justiça, temendo pela possibilidade de Lucas não cumprir a pena devida pelo assassinato de um idoso tão querido e respeitado.
Enquanto o processo segue, a família de seu Bidu aguarda um desfecho que traga, ao menos, um pouco de alívio e justiça. A dúvida sobre o futuro do réu e a possibilidade de sua liberação permanecem em aberto, gerando indignação e preocupação naqueles que perderam um ente querido de forma tão trágica.
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