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Reservas hídricas do Ceará alcançam 44,4% em fevereiro e superam volume do ano passado

Reservas hídricas do Ceará alcançam 44,4% em fevereiro e superam volume do ano passado

Foto: Ascom Cogerh

O Ceará encerrou o mês de fevereiro com 44,4% de suas reservas hídricas acumuladas nos açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). O número representa um avanço em relação ao mesmo período de 2024, quando os reservatórios registravam 37% da capacidade total. Atualmente, nove açudes estão sangrando no estado, enquanto no mesmo período do ano passado apenas dois atingiam sua capacidade máxima. No total, 14 açudes já transbordaram ao longo de 2025.

Apesar do aumento dos volumes armazenados, os aportes não ocorrem de maneira uniforme em todo o território cearense. O presidente da Cogerh, Yuri Castro, explicou que a recarga dos açudes depende de diversos fatores. “Nem sempre chuva resulta em aportes. As chuvas, mesmo na média ou até acima da média, carecem de constância e precisam cair no lugar certo para gerar escoamento e, consequentemente, aportes”, destacou.

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Dentre os grandes açudes do estado, o Banabuiú atingiu 35% de sua capacidade, enquanto o Castanhão, maior reservatório do Ceará, atualmente acumula 27% – um avanço significativo em relação a 2018, quando o volume chegou a apenas 2,1%. Já o Orós, segundo maior açude do estado, segue em uma situação mais confortável, com 60% da capacidade total.

Diferença entre as bacias hidrográficas

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As bacias hidrográficas do norte do estado apresentam um cenário mais favorável, com volumes acima de 70% da capacidade total. Em contrapartida, regiões como os Sertões de Crateús e o Médio Jaguaribe ainda exigem atenção, com volumes inferiores a 20% e 30%, respectivamente.

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Diante desse quadro, a Cogerh mantém o monitoramento constante dos reservatórios para garantir uma gestão eficiente da água no estado. “O acompanhamento contínuo dos açudes nos permite antecipar cenários e tomar decisões estratégicas para o uso sustentável dos recursos hídricos. A gestão da água no Ceará é feita de forma técnica e participativa, sempre em diálogo com os Comitês de Bacias e demais atores envolvidos”, ressaltou Yuri Castro.

A expectativa agora é que as precipitações dos próximos meses possam contribuir para uma recuperação ainda maior dos reservatórios, garantindo segurança hídrica para as diversas regiões do estado.

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