O ministro do Trabalho e do Emprego, Luiz Marinho, anunciou que 80% dos trabalhadores com direito ao saque do FGTS não poderão retirar o valor total do benefício. A restrição atinge cerca de 9,5 milhões de pessoas entre os 12 milhões que aguardam a liberação dos recursos.

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O principal motivo para a limitação é que muitos trabalhadores usaram o saldo do FGTS como garantia em empréstimos bancários, impedindo o acesso integral aos valores. O governo prevê liberar, nesta fase inicial, cerca de R$ 6 bilhões — metade do montante total estimado de R$ 12 bilhões.

Mudança no FGTS em 2025

A liberação do FGTS será feita de forma escalonada. Para quem já usou o saldo como garantia de crédito, apenas uma parte do dinheiro será liberada, com o restante retido pelos bancos para o pagamento das dívidas. O governo estima que, inicialmente, cerca de R$ 6 bilhões serão liberados, com o valor total podendo chegar a R$ 12 bilhões.

A partir do dia 6 de março, os trabalhadores poderão acessar a primeira parte dos recursos, e o saldo restante será liberado em até 110 dias. Essa divisão busca organizar o fluxo de pagamento, mas muitos beneficiários esperavam poder sacar o valor total de imediato.

Criado em 2020, o saque-aniversário se tornou a opção favorita de muitos trabalhadores, permitindo retiradas anuais do saldo do FGTS no mês de aniversário e nos dois meses seguintes. Contudo, a adesão a essa modalidade tem um preço: ao optar por sacar anualmente, o trabalhador perde o direito de retirar o valor total do FGTS em caso de demissão sem justa causa. Nesse caso, ele só recebe a multa rescisória de 40%, com o saldo restante ficando retido na conta até que se encaixe em outras situações de saque, como aposentadoria ou compra de imóvel.

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O que mudou nas regras?

Com as novas regras, quem optou pelo saque-aniversário poderá recuperar o direito de retirar o saldo integral em caso de demissão, dependendo das condições individuais de crédito com os bancos. No entanto, muitos já utilizaram antecipações dos valores para conseguir empréstimos, e esses valores serão retidos pelos bancos para quitar as dívidas.

A medida provisória ainda precisa ser analisada, mas já impacta milhões de trabalhadores. Para quem aderiu ao saque-aniversário e deseja acessar o saldo total em caso de demissão, é essencial ficar atento às mudanças e buscar informações junto ao governo e aos bancos.

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