O Ceará registra 16 açudes sangrando, de acordo com dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) e da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). O volume total dos reservatórios monitorados no estado atingiu 44,4% ao fim de fevereiro, apresentando uma melhora significativa em relação ao mesmo período de 2024, quando o índice era de 37%.
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Apesar das chuvas, os aportes hídricos não ocorrem de forma uniforme em todo o território cearense. A situação dos grandes açudes do Ceará apresenta diferentes níveis de acúmulo de água. O Açude Banabuiú, um dos principais reservatórios do estado, está com 35% da sua capacidade. O Açude Castanhão, o maior do Ceará, apresenta 27% de seu volume total. Já o Açude Orós, o segundo maior do estado, se destaca com 60% de sua capacidade armazenada. Esses dados refletem as variações nas reservas hídricas e a necessidade de monitoramento contínuo da situação.
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Açudes que estão sangrando no Ceará
Os reservatórios que atingiram sua capacidade máxima e transbordaram são:
- São Vicente
- Acaraú Mirim
- Jenipapo
- São Pedro Timbaúba
- Gerardo Atimbone
- Arrebita
- Forquilha
- Itapajé
- Quandú
- Cauhipe
- Maranguapinho
- Tijuquinha
- Germinal
- Pesqueiro
- Sucesso
- Caldeirões
Volume hídrico por região
O levantamento da Cogerh, realizado em 28 de fevereiro, aponta que as bacias hidrográficas da região norte do estado apresentam situação mais confortável, com volumes acima de 70%. Já as regiões do Sertões de Crateús e Médio Jaguaribe seguem com níveis mais baixos e demandam atenção.
Confira o volume acumulado por região hidrográfica:
- Coreaú: 80,1%
- Litoral: 85,8%
- Acaraú: 78,6%
- Curu: 57,4%
- Serra da Ibiapaba: 63,1%
- Metropolitana: 60,3%
- Baixo Jaguaribe: 62,4%
- Médio Jaguaribe: 28,1%
- Banabuiú: 35,5%
- Alto Jaguaribe: 57,3%
- Sertões de Crateús: 15,6%
- Salgado: 52,1%
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