O montante saltou de R$ 918.054 para R$ 1.966.171, conforme levantamento do Instituto de Estudos e Protesto de Títulos do Brasil
Ceará registra alta de 114,2% no valor de cheques protestados em janeiro
O volume de cheques protestados no Ceará apresentou um crescimento expressivo de 114,2% em janeiro deste ano, comparado ao mesmo período de 2024. O montante saltou de R$ 918.054 para R$ 1.966.171, conforme levantamento do Instituto de Estudos e Protesto de Títulos do Brasil (IEPTB – Seccional Ceará). A região Nordeste registrou a maior alta do país, com 130%, enquanto a média nacional ficou em 15,6%.

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Mesmo com a ampliação dos meios de pagamento digitais, como Pix, cartões de débito e crédito, boletos e transferências bancárias, o cheque ainda se mantém como alternativa de pagamento para muitos consumidores. Segundo Lucas Cariri, gestor do IEPTB-CE, fatores como a não exigência de crédito pré-aprovado e a possibilidade de negociar prazos de vencimento diretamente com o recebedor explicam sua permanência no mercado. “O cheque permite ao emissor um prazo maior para o débito na conta, mas a falta de controle pode levar ao protesto”, alerta.
Ceará registra alta de 114,2% no valor de cheques protestados
No Nordeste, a Bahia lidera em volume de cheques protestados, com 1.339 registros em 2024, apesar de uma queda de 7,7% em relação ao ano anterior. O Ceará aparece em seguida, com 702 protestos, uma redução de 14,6%. Outros estados que registraram queda foram Pernambuco (-12,5%), Paraíba (-9,7%) e Alagoas (-56,3%). Já Maranhão (+11,9%), Sergipe (+15,3%), Rio Grande do Norte (+33%) e Piauí (+57,4%) tiveram aumento.
Em nível nacional, com exceção de São Paulo, onde a análise é feita separadamente, houve uma queda de 9,2% no volume de cheques protestados, passando de 41.325 em 2023 para 37.532 em 2024. No entanto, os valores aumentaram 15,6%, de R$ 45.851.585 para R$ 52.987.253. A maioria dos protestos envolve pessoas físicas, que responderam por 23.138 registros em 2024 no Brasil e 384 no Ceará. Empresas também registraram queda nos protestos: 14.394 no país e 318 no estado.
O índice de recuperação de cheques protestados no Brasil foi de 9,7%, caindo de 9.510 para 8.587 registros. No Ceará, o percentual ficou ligeiramente acima da média nacional, com uma queda de 10,5%, passando de 162 para 145 cheques recuperados.
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Impactos e prevenção
Para evitar protestos em cartório, o IEPTB-CE recomenda que consumidores consultem o site www.pesquisaprotesto.com.br, onde é possível monitorar dívidas e ser notificado antes da cobrança judicial. “As restrições podem afetar o acesso a crédito, parcelamentos, aluguel de imóveis e serviços essenciais”, destaca Cariri.
Outras plataformas, como o CENPROT e o serviço Resolve, facilitam a consulta e regularização de pendências financeiras, permitindo aos consumidores manterem sua situação econômica organizada e evitar transtornos futuros.
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