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Ato convocado por Bolsonaro contra Lula tem pouca adesão no Rio de Janeiro

Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro convocou os seguidores para um ato no Rio de Janeiro, neste domingo (16), com o objetivo de se afirmar como líder da oposição antes das eleições de 2026. O evento, marcado pela tentativa de angariar apoio para um projeto de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, registrou baixa adesão nas ruas de Copacabana.

Bolsonaro, que enfrenta acusações de tentativa de golpe de Estado pela Procuradoria Geral da República (PGR), pediu uma “anistia” para as pessoas condenadas pelos atos golpistas em Brasília, onde seus apoiadores invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), exigindo intervenção militar para destituir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recém-eleito.

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Ato convocado por Bolsonaro contra Lula no Rio de Janeiro

Durante seu discurso, o ex-presidente se posicionou de forma combativa, afirmando que, mesmo “preso ou morto”, continuaria sendo um “problema” para o STF. Bolsonaro também reiterou sua defesa do projeto de anistia, que, segundo ele, já tem apoio suficiente na Câmara dos Deputados para ser aprovado. Ele ainda criticou o STF e disse que as condenações de 8 de janeiro visam justificar sua própria condenação por parte da Justiça.

Em seu discurso, Bolsonaro sugeriu que, se conseguir o apoio necessário no Legislativo, poderia reverter a situação política do Brasil. O ex-presidente também fez questão de atacar o ministro do STF, Alexandre de Moraes, acusando-o de ter sido parcial durante as eleições de 2022.

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No evento, o ex-presidente foi acompanhado por familiares de um dos condenados pelos atos golpistas, Cleriston Pereira da Cunha, que morreu enquanto estava preso, e fez declarações questionando a legitimidade de sua derrota nas urnas. Ele também indicou que a oposição já tem apoio suficiente, inclusive de membros da base governista, para a aprovação do projeto de anistia.

O ato, no entanto, não teve grande adesão popular e foi considerado menor do que as mobilizações do passado. A manifestação ocorreu em meio a um clima de tensão política no Brasil, com o ex-presidente se preparando para a corrida presidencial de 2026, enquanto enfrenta um cenário de instabilidade jurídica e política.

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