FIM DO CASO?

Apesar da confissão, pai de Vitória Regina não acredita que suspeito tenha agido sozinho

O suspeito alegou que os dois discutiram dentro do carro e negou ter cometido violência sexual contra a jovem

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18 de março de 2025
Portal GCMAIS

Na madrugada desta terça-feira (18), Maicol Antonio Sales dos Santos, único suspeito detido pelo assassinato da jovem Vitória Regina de Souza, de 17 anos, confessou o crime. Durante a confissão, Maicol revelou em depoimento que mantinha um relacionamento com Vitória e que sabia que o pai dela não a buscaria no dia do desaparecimento. O suspeito alegou que os dois discutiram dentro do carro e negou ter cometido violência sexual contra a jovem. Além disso, garantiu que indicará à polícia o local onde descartou a faca usada no crime.

Apesar da confissão, pai de Vitória Regina não acredita que suspeito tenha agido sozinho
Foto: Arquivo pessoal/Reprodução Record

Carlos Alberto, pai de Vitória, manifestou seu sentimento de revolta e incredulidade em relação à confissão de Maicol. Em entrevista ao programa Primeiro Impacto, do SBT, ele afirmou não acreditar que o suspeito tenha agido sozinho, enquanto a polícia trabalha com outra linha de investigação.

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“Eu só espero que ele morra. Mas morra com uma morte bem sofrida, como a minha filha teve”, desabafou Carlos Alberto ao vivo, deixando clara sua dor e desejo de justiça. Sua descrença na versão apresentada por Maicol contrasta com a posição oficial da polícia, que segue investigando o caso.

Em coletiva de imprensa, Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro (Demacro), declarou que, até o momento, as provas indicam que Maicol agiu sozinho. “O autor desse crime que vitimou a Vitória foi Maicol Sales”, afirmou Carmo, reforçando que as evidências coletadas sustentam essa conclusão.

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Entre os indícios estão fotos encontradas no celular do suspeito e os depoimentos prestados à polícia. O diretor também citou a psicologia forense, que sugere que indivíduos com o perfil de Maicol são “extremamente narcisistas, egocêntricos e controladores”, o que reforçaria a tese de que ele não contou com ajuda para cometer o crime.

Mesmo com a confissão de Maicol, a polícia segue realizando diligências para esclarecer todos os detalhes do crime. O suspeito se comprometeu a levar os investigadores ao local onde descartou a faca utilizada no assassinato.

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