O pequeno Théo, de 7 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), transforma sessões de fisioterapia em momentos de alegria, combinando exercícios com as músicas do cantor Bell Marques, de quem ele é fã.
A estratégia, adotada pela fisioterapeuta Beatriz Barreto, busca evitar cirurgias e estimular a mobilidade do menino, que participa de duas sessões semanais. A paixão pela música, no entanto, quer ir mais longe, com o sonho do garoto sendo conhecer o cantor baiano.
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“Logo que ele começou a falar, é como se fosse um hiperfoco, digamos assim, cantar, ler”, explica Nayana Alcântara, mãe do menino. “E para os momentos para ele relaxar, ele escolhe cantar. E o Bel é um dos que ele gosta muito de ouvir, acredito pela animação. E aí as meninas descobriram esse gosto dele pelas músicas do Bell e usam para que ele faça os exercícios, brincando, para a criança tudo é uma brincadeira.”
As sessões ao som de Bell Marques já têm contribuído no processo de evolução da mobilidade da criança, como conta Beatriz Barreto. “A gente foi trabalhar o pular. Então, pra gente trabalhar o pular, ele cantou, né? Isso não apareceu na minha cabeça, ele chegou e cantou. Então eu entendi que a melodia tinha alguma coisa diferente. Eu digo, você gosta do Bell Marques? Aí começou: ‘gosto, quero conhecer, quero assistir’. Aí eu: então vamos trabalhar em cima disso.”
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As músicas de Bell Marques são usadas para hiperfoco – técnica que aproveita interesses específicos de crianças autistas para engajar no tratamento. Durante os exercícios, Theo canta junto às canções, enquanto realiza alongamentos e movimentos com órteses nos membros inferiores.
A mãe conta que o maior desejo do garoto é conhecer o ídolo: “ele diz que vai ser muito legal”, comenta Nayana.
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