BRASIL

Entregadores de aplicativos anunciam greve nacional para o fim deste mês; saiba os detalhes

A Amobitec, que representa as plataformas, diz “respeitar o direito à manifestação” e manter diálogo com os entregadores

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21 de março de 2025
Portal GCMAIS

Entregadores de aplicativos de todo o Brasil estão organizando uma greve nacional para os dias 31 de março e 1º de abril de 2025, em uma mobilização batizada de “Breque Nacional”. O movimento busca pressionar plataformas como iFood, Uber Flash e 99 Entrega por melhores condições de trabalho.

Entregadores de aplicativos anunciam greve nacional para o fim deste mês; saiba os detalhes
Foto: Divulgação / Governo Federal

Os entregadores reivindicam quatro pontos principais: taxa mínima de R$ 10 por entrega (atualmente em R$ 6,50 no iFood); aumento da remuneração por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50; limitação do raio de atuação das bicicletas a três quilômetros; e pagamento integral de cada pedido quando múltiplas entregas são agrupadas em uma mesma rota.

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Entregadores de aplicativos anunciam greve nacional para o fim deste mês

A mobilização, articulada principalmente nas redes sociais, já ultrapassou 1 milhão de visualizações em vídeos de convocação. Nicolas Souza Santos, da Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos (Anea), assinala que será “a maior greve da história”, com engajamento nacional.

A greve ocorre após o fracasso de negociações em 2023, entre trabalhadores e empresas, mediadas pelo Ministério do Trabalho. A proposta das plataformas de pagar R$ 12 por hora efetivamente trabalhada (excluindo períodos de espera) foi rejeitada. Os entregadores exigem remuneração por “hora logada” (tempo total conectado ao aplicativo).

Os organizadores ainda prometem denunciar práticas antissindicais, como concessão de bônus para evitar adesão à greve.

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Empresas

O iFood, líder do mercado, argumenta que já reajustou valores nos últimos três anos, com a taxa mínima passando de R$ 5,31 para R$ 6,50. A empresa também reduziu o raio de atuação das bicicletas, mas alerta que novas limitações podem reduzir oportunidades de trabalho.

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa as plataformas (incluindo iFood, Uber e 99), diz respeitar “o direito à manifestação” e manter diálogo com os entregadores.

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