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Síndrome de Down: histórias de cearenses demonstram que condição genética não impede uma vida ativa

O 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down, reforça a necessidade de conscientização sobre direitos igualitários para essa população

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21 de março de 2025
Portal GCMAIS

Alice Pinheiro, 35 anos, formada em Gastronomia, namora, frequenta academia e planeja viagens internacionais. Arthur, 17 anos, é estudante do terceiro ano do ensino médio, ator mirim e cozinheiro de capuccino premiado. Alice Peres, 19 anos, influenciadora digital com 17 mil seguidores, sonha em cursar Teatro. Essas são apenas algumas trajetórias de pessoas que vivem com síndrome de Down, no Ceará, demonstrando que ela não é impeditiva para uma vida plena e ativa.

Síndrome de Down: histórias de cearenses demonstram que condição genética não impede uma vida ativa
Foto: Reprodução

O 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down, reforça a necessidade de conscientização sobre direitos igualitários para essa população e a importância de garantir a inclusão e o bem-estar de pessoas com a síndrome.

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A médica Sheila Xavier, da Associação Fortaleza Down, reforça que o desenvolvimento pleno depende de estimulação precoce e acompanhamento multidisciplinar: “Existem as terapias, que de acordo com cada necessidade são feitas, no caso da fono, para melhorar a questão da fala, quando tem a praxia, se tiver, a psicóloga, a terapia ocupacional e também a fisioterapia”, pontua, reforçando a importância do apoio da família.

Alessandra Costa, vice-presidente da entidade, explica que o grupo oferece suporte gratuito a famílias, incluindo projetos para autonomia. “Estamos já contando com alguns profissionais voluntários, onde a gente atende as nossas famílias cadastradas e associadas gratuitamente, dando esse suporte.”

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Alice Pinheiro divide tempo entre aulas de culinária, passeios e planejamento de viagens. “Meu sonho é viajar para Londres, conhecer Londres, conhecer Vezena, conhecer a Itália. Antes de viajar, tem que economizar o dinheiro, né?” A mãe dela, Carmem Pinheiro, acompanha cada etapa do processo. A família investiu em acompanhamento especializado durante a graduação, com anotações detalhadas das aulas para estudos em casa.

Arthur, por sua vez, integra a rotina da cafeteria da família, onde prepara “o melhor cappuccino da cidade”. A mãe destaca a participação dele desde a concepção do negócio: “Ele sempre participou de todo o processo, desde a criação até. As nossas pesquisas de campo, ele ia com a gente, ele tomava café, ele conhecia os cafés por aí, até todo o processo, até a questão da reforma do prédio, da escolha do prédio.”

Alice Peres, influenciadora digital, usa as redes para mostrar sua rotina. “Eu mostro minha rotina, aí eu acordo, eu vou para o colégio, eu estudo de manhã e agora estou no terceiro ano do Ensino Médio, e vou me formar também, e aí vou fazer faculdade”, narra ela.

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