O protótipo, denominado Sensenet, foi criado em parceria com a Samsung Eletrônica da Amazônia Ltda
Pesquisadores da UFC desenvolvem equipamento para monitorar poluição do ar em Fortaleza
Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) estão desenvolvendo uma tecnologia inovadora e de baixo custo para monitorar a qualidade do ar em ambientes internos e externos, com a expectativa de que o equipamento seja uma solução prática para enfrentar os desafios da poluição atmosférica na cidade de Fortaleza e, futuramente, em outras regiões do Brasil.

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O protótipo, denominado Sensenet, foi criado em parceria com a Samsung Eletrônica da Amazônia Ltda. e já passou por testes em bairros de Fortaleza, como Meireles e Aldeota. Segundo os cientistas, o dispositivo foi projetado para captar dados não apenas sobre a poluição atmosférica, mas também sobre variáveis meteorológicas, como temperatura e umidade, oferecendo uma visão mais abrangente das condições ambientais.
Atualmente, a qualidade do ar no Ceará é monitorada por dois órgãos públicos: a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (SEMACE) e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEUMA). Porém, esses órgãos utilizam equipamentos de grande porte para a coleta de dados, o que limita a mobilidade e a cobertura da cidade. Esses monitores robustos exigem mais tempo para medir a qualidade do ar em grandes áreas, o que torna o processo de monitoramento mais demorado e menos eficiente.
Pesquisadores da UFC desenvolvem equipamento para monitorar poluição do ar em Fortaleza
O Sensenet chega para resolver esses problemas. Com um custo de aproximadamente R$ 1.200, o protótipo representa uma alternativa de baixo custo, especialmente quando comparado às estações tradicionais de monitoramento, que podem custar entre R$ 90 mil e R$ 160 mil. A expectativa é de que o modelo, além de ser mais acessível, permita uma coleta de dados mais ágil e precisa, com a capacidade de cobrir uma área maior e em períodos menores de tempo.
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O equipamento está em sua versão 6.0, com melhorias que permitem a detecção de mais poluentes, incluindo os compostos orgânicos voláteis (VOCs), substâncias tóxicas que podem afetar a saúde humana. A versão mais recente do protótipo, batizada de SenseAir, também introduz um avanço tecnológico importante: a inclusão de uma webcam que, por meio de algoritmos de reconhecimento de imagem, será capaz de contar automaticamente o tráfego de veículos, contribuindo para uma análise ainda mais precisa das fontes de poluição.
Essas inovações estão em um estágio avançado de desenvolvimento, e os pesquisadores acreditam que o Sensenet já pode ser aproveitado pela Prefeitura de Fortaleza para a criação de um sistema de monitoramento regular e eficiente da poluição do ar na cidade. A intenção é que o modelo seja distribuído por diversas regiões, criando, assim, um mapa de poluição para a cidade, semelhante aos mapas de calor, mas exibindo o Índice de Qualidade do Ar (IQAr) em tempo real.
“Com o Sensenet, será possível acompanhar a qualidade do ar de forma mais precisa e frequente, o que ajudará as autoridades a tomar decisões mais rápidas e eficazes para proteger a saúde da população”, afirmou o professor responsável pelo projeto, destacando a importância do equipamento para melhorar a qualidade de vida dos fortalezenses.
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