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Alexandre de Moraes arquiva investigação contra Bolsonaro sobre falsificação de cartões de vacina

Alexandre de Moraes arquiva investigação contra Bolsonaro sobre falsificação de cartões de vacina

Ministro Alexandre de Moraes. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira (28), arquivar o inquérito que investigava o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19. A determinação veio após a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir o arquivamento, alegando “ausência de elementos que justifiquem a responsabilização de Bolsonaro”.

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O procurador Paulo Gonet explicou que a acusação contra o ex-presidente baseava-se apenas nas declarações do tenente-coronel Mauro Cid, que atuou como delator em investigações sobre o golpe de Estado de 8 de janeiro. Segundo Cid, Bolsonaro teria dado a ordem para a falsificação dos cartões de vacina. No entanto, Moraes argumentou que o arquivamento era irretratável, pois a legislação proíbe o recebimento de denúncia baseada exclusivamente nas palavras do colaborador, exigindo provas autônomas e independentes.

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Alexandre de Moraes arquiva investigação contra Bolsonaro

A decisão de arquivamento também se aplica ao caso do deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), que, conforme investigações da Polícia Federal, teria tido seus dados falsificados no sistema ConecteSUS para constar como vacinado contra a Covid-19.

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Em março do ano passado, a Polícia Federal concluiu que Mauro Cid foi o responsável pela emissão de cartões falsos de vacinação para Bolsonaro e sua família. O ajudante de ordens do ex-presidente teria inserido informações falsas no sistema do Ministério da Saúde com o objetivo de facilitar a entrada nos Estados Unidos, que exigia comprovante de vacinação para cruzar a fronteira, além de burlar as exigências sanitárias também no Brasil.

A investigação apontou que a ordem para falsificar os certificados de vacinação partiu do próprio Bolsonaro, com a finalidade de atender a requisitos sanitários para viagens internacionais. O delegado Fábio Alvarez Shor, que conduziu a investigação, destacou que o objetivo da fraude poderia ser a permanência do ex-presidente e sua família em outro país.

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