Os preços dos remédios no Brasil podem ficar até 5,06% mais caros a partir desta terça-feira, (1º). O reajuste foi oficializado no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira, (31), e foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). O aumento estabelecido vigora até 31 de março de 2026 e se aplica a aproximadamente 80% a 90% dos remédios disponíveis no mercado. Medicamentos isentos de prescrição podem ter reajustes em momentos distintos.

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No Ceará, a expectativa é que o aumento médio seja de 3,48%, abaixo do teto nacional. O percentual de reajuste varia conforme o nível de concorrência dos medicamentos, sendo estabelecido da seguinte forma: O nível 1, considerado o de menor concorrência, terá um reajuste de até 5,06%; o nível 2, que abrange remédios de concorrência moderada, vão aumentar o preço em até 3,83%; já no nível 3, dos medicamentos de maior concorrência, ficarão mais caros com um aumento de até 2,60% em todo o Brasil.

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O reajuste considera vários fatores, incluindo o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses, produtividade das indústrias farmacêuticas e custos adicionais não captados pela inflação, como variação cambial e aumento nas tarifas de energia elétrica.

A regulação de preços da Cmed visa equilibrar os custos, para consumidores e garantir a estabilidade do mercado farmacêutico. Com a nova tabela em vigor, farmácias e distribuidoras do Brasil devem ajustar os valores dos remédios, entre os mais baratos e mais caros, dentro dos limites estabelecidos.

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