Título é o segundo passo rumo à beatificação e canonização
Padre José Ibiapina é nomeado “venerável” pelo Vaticano; entenda
O Padre cearense José Antônio Maria Ibiapina foi oficialmente reconhecido como “venerável” pela Igreja Católica nesta segunda-feira (31) em um decreto assinado pelo Papa Francisco. O título de venerável é um marco no processo de canonização, sendo o segundo passo rumo à beatificação e canonização, e significa que o padre viveu virtudes heroicas e é considerado digno de veneração pelos fiéis.

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Este reconhecimento é um reflexo da vida e obra de Ibiapina, que dedicou-se intensamente à luta contra a escravidão e ao auxílio às populações mais necessitadas do Nordeste brasileiro, com especial ênfase no combate às dificuldades enfrentadas pelas comunidades pobres e pela população escravizada.
A trajetória do Padre José Ibiapina é marcada por ações de profunda caridade e solidariedade. Um dos marcos de sua vida foi o auxílio prestado às comunidades paraibanas durante a epidemia de cólera que assolou a região nos anos 1850. Além disso, ele fundou diversas casas de saúde, centros culturais, e instituições de formação religiosa e profissional, especialmente no Rio Grande do Norte, onde deixou um legado de transformação social e religiosa.
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Ibiapina também se destacou na construção de igrejas, capelas e orfanatos, sempre com o objetivo de levar a fé e cuidados aos mais necessitados. Sua atuação em missões populares e sua preocupação com a educação e o bem-estar social contribuíram para sua fama de santo durante sua vida, sendo reconhecido como um verdadeiro “peregrino da caridade”.
A vida de Padre Ibiapina
José Antônio Maria Ibiapina nasceu em Sobral, Ceará, no dia 5 de agosto de 1806. Sua vida começou com dificuldades, pois, após a morte de sua mãe, ele foi forçado a abandonar os estudos religiosos e seguir uma carreira jurídica para sustentar suas irmãs. Formado em Direito, Ibiapina atuou como professor, magistrado e delegado de polícia. No entanto, sua vocação religiosa nunca foi esquecida, e, em 1850, ele abandonou a carreira jurídica para se dedicar à vida sacerdotal.
Ordenado padre em 1853, Ibiapina foi designado para diversas tarefas na diocese da Paraíba, onde se entregou totalmente ao serviço dos mais necessitados. Durante a epidemia de cólera, ele se dedicou ao cuidado dos doentes, sendo carinhosamente chamado de “peregrino da caridade”. Sua missão não se limitou ao auxílio médico, mas também incluiu a fundação de instituições de acolhimento, como hospitais e orfanatos, e a construção de igrejas e capelas.
No final de sua vida, Ibiapina enfrentou uma paralisia progressiva que o deixou dependente de uma cadeira de rodas. No entanto, mesmo debilitado, ele continuou sua missão de fé até falecer em 19 de fevereiro de 1883. Sua fama de santidade foi acompanhada por inúmeros testemunhos de graças e milagres, que se multiplicaram após sua morte.
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