Em vídeo, político apareceu puxando um porco pelas orelhas de maneira brusca e afirmando que o animal iria para a panela
Vereador Inspetor Alberto é indiciado por maus-tratos a animal e injúria eleitoral
A Polícia Civil do Ceará concluiu, nesta semana, o inquérito policial que apurava uma denúncia contra o vereador Inspetor Alberto (PL), indiciando-o por maus-tratos a animal e injúria eleitoral. O caso teve origem em um vídeo divulgado nas redes sociais, no qual o político aparece puxando um porco pelas orelhas de maneira brusca e afirmando que o animal iria para a panela. O vídeo gerou repercussão e a investigação foi aberta pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) após a veiculação da gravação.

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O indiciamento foi confirmado pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS-CE) e o inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário. A gravação ocorreu durante uma provocação de Inspetor Alberto ao então oponente de seu partido na corrida eleitoral pela Prefeitura de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), e foi feita com um tom jocoso, utilizando o sobrenome do petista como parte da crítica.
A defesa do vereador afirmou que a gravação aconteceu enquanto ele estava em um sítio-fazenda e estava apenas movimentando o animal para outro local. Segundo o comunicado de sua defesa, Inspetor Alberto repudiou as acusações de maus-tratos e disse que não houve qualquer intenção de causar dor ou sofrimento ao porco, ressaltando que a situação foi distorcida.
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A defesa do vereador não se pronunciou oficialmente sobre o indiciamento até a publicação desta matéria. A reportagem está à disposição para atualizações caso haja uma resposta.
Após o caso ganhar notoriedade, diversas entidades, como o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Ceará (CRMV-CE), e parlamentares ingressaram com pedidos de cassação contra Inspetor Alberto, por meio de representações formalmente apresentadas ao Legislativo Municipal. Além disso, o Ministério Público do Ceará (MPCE) e o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) também foram acionados, dando maior gravidade à situação, que envolveu não apenas a acusação de maus-tratos, mas também implicações políticas.
A repercussão também gerou uma multa de R$ 3 mil aplicada pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), devido à infração ambiental administrativa configurada pela conduta do vereador ao expor o animal da forma como o fez.
A Semace justificou a multa por entender que a ação do vereador foi uma violação dos direitos dos animais. O caso agora segue para o Poder Judiciário, onde será analisado tanto sob o aspecto dos maus-tratos aos animais quanto no âmbito eleitoral.
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